Nutricionistas explicam como o resfriamento transforma o amido e ajuda na digestão
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Segundo a nutricionista Jillian Reece, o arroz possui um alto teor de amido digerível, que é rapidamente absorvido pelo organismo e convertido em glicose. No entanto, ao resfriar o arroz já cozido — idealmente entre 12 e 24 horas na geladeira — parte desse amido passa por um processo chamado retrogradação, no qual se transforma em amido resistente, uma forma que não é facilmente digerida no intestino delgado.
"Esse amido resistente funciona quase como uma fibra, o que significa que o corpo não o quebra totalmente nem absorve suas calorias", explica Reece. O efeito prático disso, como ressalta a também nutricionista Tracey Brigman, é a redução na quantidade de calorias efetivamente absorvidas pelo organismo. O reaproveitamento do arroz depois do resfriamento, como em pratos refogados ou mesmo no micro-ondas, não desfaz a transformação do amido.
Esse fenômeno não se aplica apenas ao arroz. Outros alimentos ricos em amido, como massas, batatas e até o pão, também podem formar amido resistente após serem resfriados, o que representa uma estratégia simples para quem busca reduzir o índice glicêmico das refeições ou controlar o peso.
Além da vantagem calórica, o amido resistente contribui para a saúde intestinal, funcionando como prebiótico ao alimentar bactérias benéficas do intestino. No entanto, especialistas alertam que essa técnica não deve ser vista como uma solução isolada, mas como parte de uma alimentação equilibrada e variada.
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