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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Rússia rejeita categoricamente a OTAN em Kiev após eventual cessar-fogo

A Rússia voltou a se posicionar contra a presença de tropas da OTAN na Ucrânia após um cessar-fogo, acusando Reino Unido e França de prolongarem o conflito. A declaração ocorre no mesmo dia em que Trump recebe Zelensky e líderes europeus em Washington

Valter Campanato/Agência Brasil

A Rússia rejeitou de forma categórica a presença de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Ucrânia após um eventual cessar-fogo. A declaração foi feita nesta segunda-feira (18) pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

“Reiteramos nossa rejeição a qualquer cenário que envolva o envio de um contingente militar da OTAN para a Ucrânia, pois isso significaria uma escalada incontrolável do conflito, com consequências imprevisíveis”, afirmou Zakharova em comunicado oficial.

O tema voltou a ganhar destaque no domingo (17), quando líderes do Reino Unido e da França, que copresidem a chamada Coligação de Voluntários, mencionaram novamente a possibilidade de envio de tropas ao território ucraniano.

Com a reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, marcada para hoje em Washington, Zakharova disse que as declarações de Londres e Paris “revelam, essencialmente, aspirações provocadoras e predatórias em relação ao conflito”.

Ela classificou as declarações como “belicistas” e acusou o Reino Unido de não buscar uma solução pacífica, mas sim prolongar o conflito. “A política britânica não permite que Kiev saia da guerra por meio de negociações. Com isso, prolonga de forma arrogante e autossuficiente o sofrimento do povo ucraniano”, acrescentou.

A porta-voz também criticou Londres por, segundo ela, ter perdido relevância internacional e não compreender “as consequências potencialmente catastróficas” de suas ações. “Pedimos que se abstenham de jogadas geopolíticas perigosas e, no mínimo, não dificultem o trabalho dos negociadores russos e norte-americanos”, disse.

No domingo, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmaram apoio à Ucrânia e elogiaram o empenho de Zelensky em buscar “uma paz justa e duradoura”. Ambos destacaram ainda o compromisso de Trump em oferecer garantias de segurança a Kiev.

França e Reino Unido sinalizaram disposição para enviar tropas de proteção assim que as hostilidades cessarem, além de ajudar a defender o espaço aéreo e marítimo ucraniano e a reestruturar as Forças Armadas do país.

Nesta segunda-feira, Zelensky, Macron, Starmer e outros líderes europeus viajaram a Washington para participar de uma reunião convocada por Trump. O encontro ocorre após a reunião do presidente norte-americano com Vladimir Putin, realizada na sexta-feira (15), no Alasca.

Na Casa Branca, Zelensky agradeceu a Trump pelos esforços em busca do fim da guerra, enquanto o líder norte-americano reafirmou a intenção de organizar uma reunião trilateral com Putin. “Se tudo correr bem hoje, poderemos ter um encontro a três”, disse Trump.

Além de Zelensky, Macron e Starmer, também participam do encontro em Washington os líderes da Alemanha, Finlândia, Itália, Reino Unido, da Comissão Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

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