Com a Selic mantida em 15% ao ano, o Copom afirma iniciar nova fase de sua estratégia monetária. O comitê avaliará se a manutenção prolongada dos juros será suficiente para trazer a inflação, projetada em 3,4% para 2027, ao centro da meta de 3%
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À frente, promete avaliar os impactos acumulados da política de juros para avaliar se o plano de conservar a Selic no atual patamar por tempo "bastante prolongado" será suficiente para levar a inflação em direção à meta. Na última quarta-feira (17), o Copom manteve a Selic em 15% ao ano pela segunda vez seguida.
"Após uma firme elevação de juros, o Comitê optou por interromper o ciclo e avaliar os impactos acumulados", afirmou na ata.
"Agora, na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta", acrescentou.
O objetivo central perseguido pelo Banco Central é de 3%. No modelo de meta contínua, o alvo é considerado descumprido quando a inflação acumulada permanece por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto).
Devido aos efeitos defasados da política de juros sobre a economia, o comitê tem hoje na mira a inflação do primeiro trimestre de 2027 -projetada em 3,4% (acima do centro da meta). O próximo encontro está agendado para os dias 4 e 5 de novembro.
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