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terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Homem é preso após denúncia de importunação sexual durante voo

Paulo Gustavo Bittencourt Villela, 64, foi detido após o pouso da aeronave em Florianópolis pelo crime de importunação sexual


©Pixabay

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um homem de 64 anos foi preso em flagrante após denúncia de que teria se masturbado durante um voo da Gol entre o Rio de Janeiro e Florianópolis, na noite de sexta-feira (19). O passageiro chegou a ser levado à delegacia no aeroporto, mas foi liberado depois da audiência de custódia, nesta segunda-feira (22).

Paulo Gustavo Bittencourt Villela, 64, foi detido após o pouso da aeronave em Florianópolis pelo crime de importunação sexual. Segundo o auto de prisão, não foi estipulado pagamento de fiança no momento do flagrante, e o homem foi encaminhado ao presídio masculino da capital catarinense.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele. O caso tramita sob segredo de Justiça.

A vítima viajava com a filha de 10 anos e a mãe, de 76. De acordo com o relato feito à polícia, o passageiro começou a encostar repetidamente o braço em seu corpo logo após a decolagem. Incomodada, ela tentou se afastar e colocou bolsas entre os dois. Mesmo assim, o contato continuou.

Após o anúncio do serviço de lanche e o apagamento das luzes do avião, a passageira percebeu que o homem estava com as mãos dentro da calça, escondendo os movimentos com a camiseta, e se masturbava ao seu lado. Ela acionou o botão de chamada e comunicou o caso a um comissário, que a transferiu para outro assento junto da filha.

Segundo a vítima, o chefe de cabine afirmou que faria um registro do ocorrido e comunicaria o comandante da aeronave.

Ainda durante o voo, a passageira conseguiu avisar familiares por mensagens, que acionaram a polícia. Após o pouso em Florianópolis, ela voltou a procurar a tripulação e disse que as autoridades haviam sido acionadas. O homem chegou a desembarcar, mas foi localizado por agentes e preso em flagrante no aeroporto.

A ocorrência foi inicialmente analisada pela Justiça estadual de Santa Catarina, mas o processo foi enviado à Justiça Federal. Em decisão tomada durante o plantão, o Judiciário afirmou que crimes cometidos dentro de aeronaves em voo interestadual devem ser analisados pela esfera federal, conforme prevê a Constituição.

Em manifestação no plantão judicial, o Ministério Público registrou que a vítima relatou ter sido tocada de forma insistente e, depois, ter presenciado o homem se masturbando ao seu lado durante o voo. Diante disso, o órgão também defendeu o envio do caso à Justiça Federal.

Em depoimento, a passageira afirmou ter ficado atônita após o episódio e relatou preocupação com o impacto da situação sobre a filha, que presenciou parte da movimentação dentro da aeronave.

Em conversa com a reportagem nesta segunda-feira após a soltura do suspeito, a passageira afirmou que o episódio ainda provoca abalo emocional. Segundo ela, nos momentos em que fica sozinha, surgem o choro e a indignação. Ela também relatou que a filha e a mãe alternam momentos de agitação e tristeza desde o ocorrido.

A reportagem procurou a Gol para esclarecer quais são os protocolos adotados em casos de violência sexual a bordo e se a companhia acompanha o caso, mas a empresa não retornou até a publicação deste texto.

A Justiça Federal e a Polícia Federal também foram procuradas, mas não responderam até a publicação desta reportagem.

VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO 

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