Pela primeira vez na história da prova em Monte Carlo, as equipes serão obrigadas a realizar pelo menos duas paradas nos boxes ao longo da disputa
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A medida, adotada pela organização da Fórmula 1, busca aumentar a competitividade em um circuito notoriamente estreito e com poucas oportunidades de ultrapassagem. A nova regra visa tornar a corrida mais dinâmica, ampliando a importância da estratégia de pneus e a imprevisibilidade dos resultados.
Para Bernie Collins, analista de estratégia da Sky Sports e ex-integrante da equipe Aston Martin, a mudança pode alterar significativamente o desenrolar da prova. “Se tivermos uma corrida sem a entrada do safety car, como ocorreu em 2021 e 2023, os dois pit stops obrigatórios tornarão cada fase mais interessante”, explicou.
Segundo Collins, a ausência de tráfego intenso — cenário comum nas últimas edições — pode abrir espaço para o sucesso de estratégias baseadas no undercut (quando um piloto antecipa sua parada para ganhar tempo em relação ao adversário). “Normalmente, o tráfego impede esse tipo de tática em Mônaco. Mas, se os carros estiverem forçando mais e o pelotão estiver mais disperso, o undercut pode ser efetivo”, observou.
A expectativa é que as equipes adotem abordagens agressivas para se posicionar à frente, reagindo em tempo real às decisões dos rivais. Com a obrigatoriedade das duas paradas e a complexidade do circuito urbano de Monte Carlo, o GP de Mônaco deste ano pode se tornar um dos mais estratégicos dos últimos tempos.
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