Além de Alexandre de Moraes, nomes como o cantor Julión Álvarez, estudantes estrangeiros e bandas como Bob Vylan também tiveram vistos cancelados pelos EUA. As decisões seguem uma política mais rígida adotada durante o governo Trump, sob alegações de riscos à segurança e à diplomacia americana
![]() |
| © Pixabay |
Entre os casos que chamaram atenção está o da indiana Ranjani Srinivasan, ex-estudante de mestrado em sociologia na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Ela teve o visto revogado após se manifestar publicamente nas redes sociais contra violações de direitos humanos na guerra em Gaza. Segundo o Departamento de Segurança Interna dos EUA, a decisão foi embasada por um estatuto que permite a revogação de vistos caso haja risco de “consequências graves para a política externa” do país.
No meio artístico, o cantor mexicano Julión Álvarez e sua banda foram impedidos de entrar nos EUA em maio, obrigando o cancelamento de um show no Texas. O Departamento de Estado não comentou oficialmente o caso, alegando confidencialidade. Álvarez já havia sido investigado anteriormente por supostos vínculos com o narcotráfico, o que ele sempre negou.
Outro caso polêmico foi o da banda britânica de rap punk Bob Vylan, que também teve os vistos cancelados após um festival no Reino Unido onde o público entoou palavras de ordem contra militares de Israel. A acusação, segundo informações da imprensa internacional, é que o grupo teria incitado discursos considerados contrários aos interesses de segurança dos EUA.
Na mesma linha, os integrantes da banda mexicana Los Alegres del Barranco também perderam os vistos de turismo. O motivo foi a projeção, durante um show em Jalisco, do rosto de um conhecido chefão do narcotráfico. O episódio gerou reação imediata das autoridades americanas.
Desde o início do governo Trump, centenas de estudantes internacionais também tiveram seus vistos cancelados, especialmente por participarem de protestos ou por manifestações online relacionadas a causas políticas sensíveis. O endurecimento se insere em uma lógica mais ampla de contenção de riscos diplomáticos, com o Departamento de Estado ampliando a margem de ação para vetos com base em "interesses estratégicos" dos EUA.
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são pessoais, é não representam a opinião deste blog.
Muito obrigado, Infonavweb!