Entre as vítimas, 38 palestinos foram mortos enquanto aguardavam ajuda humanitária. Ataques também atingiram tendas de deslocados e uma escola que servia de abrigo em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde local, o número total de mortos desde o início da guerra já ultrapassa 57 mil
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Cinco dessas mortes ocorreram nas proximidades de pontos ligados à Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), uma organização norte-americana que fornece ajuda humanitária na região e conta com apoio dos Estados Unidos e de Israel. As outras 33 mortes aconteceram enquanto vítimas aguardavam a chegada de caminhões de ajuda em diferentes áreas da Faixa de Gaza, informou a agência Associated Press (AP).
O Exército de Israel não comentou os ataques realizados entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta.
Ainda nesse período, 15 pessoas morreram em bombardeios que atingiram tendas na região de Muwasi, onde vivem muitos palestinos deslocados. Um outro ataque aéreo atingiu uma escola na Cidade de Gaza que servia de abrigo.
De acordo com a agência France-Presse (AFP), a Defesa Civil de Gaza informou que 12 pessoas — a maioria mulheres e crianças — foram mortas em um ataque israelense à escola Mustafa Hafez, no bairro de Al-Rimal, no oeste da Cidade de Gaza. “Tivemos 12 mártires, a maioria mulheres e crianças, e um grande número de feridos”, declarou Mohammad al-Moughayyir, porta-voz da Defesa Civil.
Questionado pela AFP, o Exército de Israel afirmou apenas que “avaliaria” as informações.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número total de palestinos mortos desde o início da guerra ultrapassou os 57 mil. A ofensiva provocou uma crise humanitária extrema, com centenas de milhares de pessoas enfrentando fome e condições precárias.
O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque do grupo Hamas no sul de Israel que matou mais de 1.200 pessoas e resultou na captura de cerca de 250 reféns.
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