Jornalistas e publicações da emissora divulgaram diversos artigos acusando o ministro de supostamente interferir em negociações envolvendo o Banco Master
| Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A jornalista afirmou que “Moraes procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, pelo menos quatro vezes para fazer pressão em favor do Banco Master”, sugerindo que a 'interferência' teria acontecido pelo motivo que a esposa do ministro, a advogada Viviane Barci, teria contrato com o banco.
Em vários telejornais da emissora foi divulgado que enquanto o Banco Central analisava a liquidação do Master, em julho de 2025, “ocorreu uma reunião em que o ministro do STF Alexandre de Moraes pediu a Galipolo pelo Master”.
Procurado para comentar o caso, o ministro disse que apenas procurou Galípolo para tratar das sanções contra ele e a esposa pela Lei Magnitsky, imposta pelo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos.
No entanto, após a repercussão da suposta interferência do ministro nas negociações do banco, diversos pedidos de investigação e até impeachment de Alexandre de Moraes surgiram na Justiça.
O caso na Justiça
Nesta terça-feira (30), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu arquivar um pedido para investigar a atuação de Moraes no caso ligado ao banco. O pedido de investigação foi apresentado pelo advogado Enio Murad e não tem relação direta com os processos sobre o tema que tramitam na Suprema Corte.
O advogado relatou as informações divulgadas pela imprensa, principalmente pelo grupo Globo, citando que a esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes, mantinha contrato de serviços advocatícios com o referido banco privado.
O pedido visava a instauração de investigação com base nos crimes de tráfico de influência e violação aos princípios da Administração Pública.
Gonet arquivou o pedido e citou que é "imperativo sublinhar a absoluta ausência de lastro probatório mínimo que sustente a acusação formulada" seja contra Galípolo ou Moraes.
"Não obstante a repercussão midiática do caso, os veículos de imprensa não apresentaram elementos concretos ou indícios materiais que corroborem a tese de intimidação, permanecendo a narrativa no campo das suposições", diz o PGR em documento assinado em 27 de dezembro.
Paulo Gonet cita que o sigilo de fonte, que consta nas reportagens publicadas, impõe limitação de apuração do caso.
Reações nas redes sociais
Após a decisão da PGR por falta de sustentação nas acusações contra o ministro, a emissora passou a ser duramente criticada nas redes sociais: "Malu Gaspar se enrolou na própria mentira. 1 - Admitiu que não tem provas contra Alexandre de Moraes. 2 - Não existe contrato de R$ 124 milhões entre a esposa de Moraes e o banco master. 3 - Não vai haver golpe contra Alexandre de Moraes e ela tem que se preparar para consequências de suas mentiras", publicou um internauta no 'X'.
"A senhora Malu Gaspar tá bem queimada, e depois de mentir descaradamente, agora vai sumir por um bom tempo para 'preservar' o jornal para o qual mente, quero dizer, trabalha", publicou outro internauta.
"A lavajatista Malu Gaspar, que tinha Sergio Moro como ídolo, quer queimar Alexandre de Moraes sem apresentar prova nenhuma. Apenas cita alguém que disse para alguém, que disse para outra pessoa, sobre um escândalo envolvendo um ministro. Mas cadê o bom jornalismo? Como a Globo permite isso?", questionou outro.
O deputado Rogério Correia também se manifestou sobre o caso: "Eu avisei. Malu Gaspar não tinha provas, só meia dúzia de “fontes” que não se sustentaram. Agora voltou atrás e admitiu que NÃO houve qualquer pressão do ministro Alexandre de Moraes sobre Gabriel Galípolo, presidente do BC, no caso do Banco Master. O bom jornalismo, assim como a Justiça, exige compromisso com a busca da verdade, checagem rigorosa das informações e questionamento das fontes. Exatamente o que faltou na era Sérgio Moro ou lavajatista, quando convicções viraram manchetes e boatos viraram processos", afirmou.
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO
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