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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

7 estudantes, 2 policiais e 2 terroristas morrem após ataque em Cabul

Atentado ainda deixou 30 feridos

© Reuters
No ataque contra a Universidade Americana de Cabul, ocorrido na quarta-feira (24), sete estudantes, dois policiais e dois terroristas foram mortos, disse o porta-voz do ministério do Interior do Afeganistão, nesta quinta (25). 

"Sete estudantes foram martirizados e outros 30, feridos", afirmou Sediq Sediqqi, acrescentando que dois policiais também perderam a vida, de acordo com o G1. 
O chefe da polícia de Cabul, Fraidoun Obaidi, acrescentou ainda que dois atacantes foram mortos: "concluímos a operação, dois agressores abatidos". 
Entre os feridos no ataque, há alguns em estado grave, informou o Ministério da Saúde 
Até o momento sem reivindicação, a ação começou com a explosão de um carro-bomba, após o qual soldados cercaram rapidamente o centro de estudos, repleto de alunos que trabalham durante o dia e estudam a noite. 
Dentro da universidade, o pânico tomou conta dos alunos em meio a explosões e disparos. 
"Ficamos presos dentro da minha sala de aula com outros estudantes. Ouvi explosões e disparos perto daqui", contou um aluno à AFP por telefone. 
Outros estudantes encurralados postaram mensagens de desespero no Twitter. Entre eles Massud Hossaini, fotojornalista da Associated Press (AP) e ganhador do prêmio Pulitzer. 
Em meio ao ataque, "muitos estudantes foram retirados do complexo", disse o porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqqio, completando que nenhuma informação indicava que os atacantes haviam feito reféns. 
Conselheiros militares, membros da coalização internacional dirigida pelos americanos, ajudaram as forças afegãs a enfrentar o ataque, segundo um responsável americano de Defesa. 
A direção da universidade de elite, que abriu em 2006 e possui atualmente mais de 1.700 estudantes, não falou sobre o incidente. 
A Universidade Americana do Afeganistão (AUAF), que tem várias associações e programas de intercâmbio com universidades prestigiadas nos Estados Unidos, como Georgetown, Stanford e a Universidade da Califórnia, se apresenta como "a única universidade particular, sem fins lucrativos, apartidária e mista do Afeganistão", república islâmica onde homens e mulher estão, comumente, separados. 
No início do mês, o Ministério do Interior indicou que o campus estava protegido permanentemente por 70 membros das forças de segurança.

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