Seguranças do clube foram torturados pelos criminosos; caso aconteceu na noite desta sexta-feira
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| © Divulgação |
Homens armados invadiram na noite desta sexta-feira (23) o Centro de Treinamento do Fluminense, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, renderam os seguranças, que foram torturados depois. Os criminosos ainda trocaram tiros com agentes da Polícia Militar no local.
De acordo com o jornal O Globo, toda a ação durou três horas. Testemunhas informaram que os criminosos estavam armados com facas e pistolas. O segurança Aguilar de Jesus fraturou o braço.
“Achei que a gente ia morrer. Bateram muito com chinelo, pedaço de madeira e nos amarraram. Ficamos muito machucados, ombros, costas, de tanto que bateram na gente. Além do meu braço fraturado”, contou ele ao jornal.
“Estávamos há três horas sofrendo tortura, agressiva e psicológica. Apanhamos muito. Ficamos amordaçados. Teve uma hora que eles atiraram perto da cabeça do meu amigo. Quando foi dada a ordem de execução, foi quando os PMs chegaram. Foi terror total”, relatou ao Globo Marcos Rosa, outro segurança pego pelo bando.
Os seguranças contaram também que os bandidos queriam dinheiro e equipamentos como computadores e televisores.
A PM prendeu um dos criminosos, identificado como Elenilson dos Santos Justen, de 25 anos. Outros dois bandidos conseguiram escapar.
O Fluminense emitiu uma nota comentando o caso. Leia abaixo:
"O Centro de Treinamento Pedro Antonio Ribeiro da Silva sofreu uma invasão no fim da tarde desta sexta-feira por bandidos armados - não foi possível precisar quantos eram. Eles renderam os dois seguranças que estavam no local e os agrediram. Como o CT é todo monitorado por câmeras, rapidamente a polícia foi acionada. Ao chegar no local, houve troca de tiros e um dos bandidos foi preso.
Os seguranças feridos foram levados ao Hospital Lourenço Jorge. Eles estão bem, fora de perigo. Nada de mais grave aconteceu. Os bandidos não conseguiram levar nada do CT. Todas as medidas estão sendo tomadas e o Fluminense conta com o apoio e todo o empenho do poder público para que incidentes como este não voltem mais a ocorrer".

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