O Ministério da Defesa da Rússia divulgou um vídeo que alega ser de um dos drones utilizados por Kiev no ataque à residência do presidente russo, Vladimir Putin. As imagens mostram um dos drones abatidos pelo exército de Moscou, carregado com uma carga explosiva de seis quilos.
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| © Ministério da Defesa da Rússia/Telegram |
As imagens mostram o líder da equipe das forças de defesa aérea, cujo codinome é “Grom”, com o rosto coberto, ao lado de um dos drones abatidos pelo Exército de Moscou.
“Quando inspecionamos os drones que abatemos, localizamos uma amostra modificada do UAV Chaklun-B [Veículo Aéreo Não Tripulado]. A ogiva deste drone possui uma carga explosiva de seis quilos”, afirmou Grom.
“A ogiva explosiva está carregada com diversos agentes causadores de danos e foi projetada para eliminar pessoas e destruir infraestruturas civis”, acrescentou.
Segundo o líder das forças de defesa aérea russas, o estado em que o drone se encontra é “raro”. Isso não apenas porque foi atingido em pleno voo, mas também porque transportava uma carga altamente explosiva — o que torna ainda mais improvável que a aeronave, ao ser abatida, permanecesse quase intacta.
É possível assistir a esse vídeo em nossa galeria.
Apesar de a publicação em que o vídeo é compartilhado mencionar apenas um “ataque terrorista do regime de Kiev” na descrição, ela faz referência a uma postagem anterior que menciona o ataque à residência de Putin.
Nessa publicação, o Exército russo compartilha um mapa que mostraria, supostamente, a trajetória dos projéteis lançados pela Ucrânia durante o ataque.
Há ainda uma terceira publicação de Moscou, com uma entrevista a um morador de uma aldeia próxima ao local do ataque, Igor Bolshakov, na qual ele relata o que ouviu na manhã de segunda-feira, 29 de dezembro.
“De manhã, um barulho me acordou. Para ser sincero, naquele momento eu não percebi o que era. Achei que fossem caminhões operando ali perto, ou algo do tipo”, contou. “Quando saí da cama, entendi o que estava acontecendo. Ouvi o som de foguetes pela primeira vez na minha vida. Era um som forte, como um rangido.”
Em um comunicado divulgado hoje pelo Exército russo, um general responsável pelas unidades de mísseis antiaéreos, Alexander Romanenkov, afirmou ainda que o “ataque terrorista” contra a residência de Putin foi “cuidadosamente planejado”.
Kiev pede provas e nega envolvimento no ataque
As publicações de Moscou surgem um dia depois de Kiev ter solicitado provas do ataque à residência de Putin, bem como do suposto envolvimento ucraniano, e dois dias após a ofensiva ter ocorrido.
A Ucrânia nega qualquer envolvimento, alegando que Moscou estaria tentando encontrar uma forma de bloquear as negociações de paz.
Vale destacar que o suposto ataque teria ocorrido na noite de domingo para segunda-feira (não se sabe se Putin estava no local no momento do ataque), pouco depois de Volodymyr Zelensky ter se reunido com Donald Trump, na Flórida, para discutir o plano de paz para a Ucrânia.
Em entrevista coletiva após essa reunião, o presidente dos Estados Unidos afirmou que se estava chegando “muito perto” de um plano aceito por todas as partes envolvidas.
No entanto, após o ataque — e durante o anúncio do ocorrido — o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, declarou que haveria uma “resposta às ações imprudentes” e que a posição de Moscou nas negociações de paz “seria revista”. Mais tarde, Putin afirmou que esse ataque dificultaria as negociações.
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