Um avião deste modelo, da Alaska Airlines, teve de aterrar de emergência em Portland, nos EUA, após perder parte da sua fuselagem.
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A Administração Federal da Aviação (FAA) emitiu uma ordem para manter em terra alguns aviões Boeing 737 Max 9, após um destes aviões, da Alaska Airlines, ter realizado um pouso de emergência em Portland, nos Estados Unidos, porque perdeu parte da sua fuselagem.
Segundo o The New York Times, a FAA emitiu a ordem neste sábado, pelo menos até que os aviões sejam inspecionados. Afetará 171 aeronaves, que têm de ser submetidos a uma "inspeção imediata" pelas companhias aéreas que os utilizam "antes de realizarem um novo voo".
"A segurança continuará a orientar a nossa tomada de decisões", disse o administrador da agência, Mike Whitaker, num comunicado.
A United Airlines é a companhia aérea com mais aviões deste modelo em utilização, com 79 Max 9 em serviço, de acordo com a Cirium, uma provedora de dados de aviação. A Alaska Airlines, por sua vez, tem 65.
A companhia aérea do estado norte-americano mais a Norte disse que alguns dos seus Max 9 regressariam ao serviço uma vez concluídas as inspeções de cerca de um quarto dos aviões da frota, relatando "nenhuma descoberta preocupante".
Cada inspeção deverá ter entre quatro e oito horas, por avião.
O Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines estava a caminho da Califórnia quando, ao fim de 35 minutos de voo, teve de regressar a Portland porque uma seção externa do avião, incluindo uma janela, caíram.
O piloto disse aos controladores de tráfego aéreo de Portland que o avião tinha tido uma emergência, estava despressurizado e precisava regressar ao aeroporto, de acordo com uma gravação feita pelo site LiveATC.net, citada pela AP.
A companhia aérea informou que o avião pousou em segurança com 174 passageiros e seis membros da tripulação. O buraco provocou a despressurização da cabine, mas a companhia não forneceu informações sobre se alguém ficou ferido ou sobre a possível causa.
A Alaska Airlines informou, horas depois, que decidiu imobilizar temporariamente todos os seus 65 aviões 737 Max 9 para efetuar inspeções.
A Boeing disse que estava "trabalhando para reunir mais informações" sobre o incidente, segundo a televisão britânica BBC.
"Uma equipe técnica da Boeing está pronta para apoiar a investigação", declarou o fabricante norte-americano.
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