Tiago foi desligado da Força Aérea por um problema de visão não relacionado à sua função. Desde então, passou a trabalhar de forma autônoma. Além de atuar como motorista de aplicativo, ele possuía um registro como Microempreendedor Individual, com atividade principal declarada como serviços de carga e descarga.
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Tiago foi desligado da Força Aérea por um problema de visão não relacionado à sua função. Desde então, passou a trabalhar de forma autônoma. Além de atuar como motorista de aplicativo, ele possuía um registro como Microempreendedor Individual, com atividade principal declarada como serviços de carga e descarga.
Ele era casado com Karina Schenaider Alves de Godoy e pai de uma menina. A filha aparece em diversas fotos no perfil da mãe, sempre ao lado dos pais. O último contato de Tiago com a família foi feito por mensagem, pouco antes de desaparecer, quando informou que levaria o carro para lavar na casa da mãe. Karina tem se mantido em silêncio nas redes sociais.
Na apresentação do perfil no Facebook, Tiago usava a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", lema popularizado por Jair Bolsonaro. Também publicava imagens ao lado da filha e da esposa, além de registros de viagens em família, como uma ida recente a um parque temático em Santa Catarina. A conta no Facebook foi restringida após sua morte. O Instagram foi desativado.
O corpo foi sepultado com caixão lacrado, em cerimônia rápida no Cemitério São João Batista, em Leme. A informação consta em um comunicado da funerária Dellai & Pelosi, que anunciou o velório no dia 20 de junho, às 9h30.
A prima da vítima, Taís Nicolau, se manifestou nas redes sociais. "Nos tiraram até a despedida dele. Vai apenas ter uma breve, caixão lacrado e enterro. Que mãe e pai merece passar por isso", escreveu.
ÁCIDO DE BATERIA
O crime ocorreu na tarde de 10 de junho, quando ele saiu de casa para lavar o carro na casa da mãe. Ele foi encontrado por um trabalhador de uma usina de cana-de-açúcar em uma estrada da zona rural. Consciente, relatou ter sido rendido por dois homens, levado até o local, agredido e obrigado a ingerir o líquido que inicialmente foi descrito como "ácido de bateria".
A polícia investiga o caso como latrocínio -roubo seguido de morte- mas também apura se houve motivação pessoal. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e o celular e o carro da vítima não foram encontrados. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) diz que a Polícia Civil de Leme está em diligências e realiza "todas as medidas cabíveis" para apurar o caso.
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