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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Cidades do Amapá têm novo apagão

 

O ONS afirmou que "assim que identificou o problema, atuou prontamente para restabelecer o mais rápido possível o fornecimento de energia na região"

© Shutterstock

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O fornecimento de energia foi interrompido em 15 das 16 cidades do Amapá na noite desta quinta (8). O problema foi causado por uma falha no sistema de transmissão que conecta Macapá ao resto do país.

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) diz que a interrupção ocorreu às 18h34, derrubando uma carga de 200 MW (megawatts). O processo de recomposição do fornecimento, segundo o operador, começou às 19h02.

São as mesmas cidades afetadas pelo apagão de novembro de 2020, após explosão em uma subestação na capital do estado. O sistema de transmissão, formado por linhas de alta tensão e subestações, é operado pela LMTE (Linhas de Macapá Transmissão de Energia).

Em nota, o ONS afirmou que avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. A falha ocorreu num trecho da linha que liga Almeirim, no Pará, a Laranjal do Jari, no Amapá. A LMTE diz que a causa da ocorrência está sendo avaliada.

"A LMTE destaca que sua subestação Macapá e os três transformadores da subestação Macapá funcionam sem intercorrências", afirmou, em nota, a companhia. A indisponibilidade de um dos transformadores da subestação Macapá foi apontada como uma das causas do apagão de 2020.

Em fevereiro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aplicou multa de R$ 3,6 milhões à LMTE, alegando que o apagão foi provocado por falhas de manutenção em suas instalações. Foi a maior multa da história da agência, em termos de percentual sobre o faturamento de um agente do setor.

A fiscalização da Aneel diz ter encontrado 21 não conformidades, entre elas a indisponibilidade de um dos três transformadores da subestação, que estava parado desde dezembro de 2019 e deveria ter sido acionado depois que a explosão danificou os dois equipamentos disponíveis.

Em recurso, a empresa alega que a punição da Aneel foi estabelecida antes do fim do resultado das perícias e que não foram investigadas as responsabilidades de outros agentes do setor elétrico responsáveis pelo planejamento da segurança energética do Amapá.

O estado é conectado ao sistema interligado nacional de energia por linhas de transmissão que partem da usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, rumo a Manaus, com uma perna até Macapá. O único município que não foi afetado, Oiapoque, não está ligado a esse sistema.

Em relatório sobre o apagão de 2020, o ONS pediu estudos para a construção de uma nova subestação no estado, criando mais um sistema de redundância. O Amapá tem três hidrelétricas, que podem gerar até quase três vezes o consumo do estado mas operavam com capacidade reduzida quando o transformador explodiu em novembro.

Além dos transtornos causados à população, o apagão provocou o adiamento do primeiro turno das eleições em Macapá.

No comunicado divulgado após o apagão desta quinta quinta, a LMTE alega que ocorrências em linhas de transmissão ocorrem diariamente no Brasil. "No caso particular, expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá, que não conta com redundância devido a questão de planejamento setorial".

O ONS afirmou que "assim que identificou o problema, atuou prontamente para restabelecer o mais rápido possível o fornecimento de energia na região".

VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO 

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