Um grupo correu para fazer selfies com Moraes - possivelmente o campeão dos pedidos de fotos da noite, seguido pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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Um grupo correu para fazer selfies com Moraes - possivelmente o campeão dos pedidos de fotos da noite, seguido pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Lewandowski também foi abordado para fotos.
Os dois ministros do Supremo, que são, atualmente, presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, já tinham jantado juntos na noite anterior, quando eles e as respectivas mulheres passaram o réveillon na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Já Toffoli, que se aproximou do ex-presidente Jair Bolsonaro nos últimos anos, e negou pedido de Lula, quando preso, para ir ao velório do irmão, não foi tão festejado.
O futuro presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, foi um dos que recepcionaram Lewandowski calorosamente. "O mundo dá voltas", disse o petista ao magistrado que conduziu, no Senado, o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Os dois conversaram a sós por um longo período.
Vaga no STF
Ainda sem Lula no salão, a disputa velada pela próxima vaga do Supremo, justamente a que será aberta com a aposentadoria de Lewandowski, fazia convidados quererem se aproximar dos dois cotados: Cristiano Zanin, que defendeu Lula na Lava Jato, e Manoel Carlos de Almeida Neto, diretor-jurídico da CSN. Ex-secretário-geral de Lewandowski, Manoel Carlos é o nome preferido pelo ministro.
Juristas próximos ao novo governo também discutiam o futuro de outra vaga no Judiciário: a indicação de novo integrante da advocacia ao TSE, que deve ocorrer em maio.
Sala reservada
Lula já havia dito a um amigo, ainda na cerimônia no Palácio do Planalto, que estava muito cansado, antes de se dirigir ao Itamaraty. Quando chegou ao local, com uma hora e meia de atraso, alguns convidados já tinham desistido de esperá-lo - caso do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
O presidente chegou às 21h e ficou pouco mais de uma hora na casa. Foi, na sequência, ao Festival do Futuro, organizado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, para o público que acompanhou a posse na Esplanada. O casal mudou de roupa antes do coquetel. O terno e a gravata na cor azul deram lugar a um costume preto e gravata vermelha. Janja trocou o blazer e calça em tons pastéis por um vestido azul.
Lula não usou em nenhum momento a gravata listrada com as cores da bandeira nacional, que o acompanha há anos e vestiu em debates na campanha eleitoral. Ela foi usada por um dos filhos filho Luís Cláudio Lula da Silva. Ele e a irmã Lurian tietaram o ex-BBB Gil do Vigor no coquetel.
Ao chegar para o evento da noite, Lula foi saudado por uma multidão, no mezanino do ministério. Subiu ao terraço, onde há um jardim de inverno e a visão da Praça dos Três Poderes, Esplanada e Palácio da Justiça, mas ficou todo o tempo em um espaço reservado, a Sala Rio de Janeiro.
Familiares de Lula e alguns chefes de Estado puderam entrar no espaço. Mas a maior parte dos convidados não viu o presidente. Frustrados com a ausência do recém-empossado circulando livremente pelo salão, como é costume, um grupo se postou em frente à sala onde o presidente estava e começou a gritar "Lula, cadê você? Eu vim aqui só para te ver". Não surtiu efeito.
Passe livre
Haddad, que estava acompanhado da mulher, Ana Estela, e dos filhos, Frederico e Ana, era um dos que tinham passe livre para se juntar a Lula. Antes disso, no entanto, cumprimentou e tirou fotos com conhecidos e desconhecidos. Já Alckmin circulou e posou para fotos com convidados e funcionários que trabalhavam no evento. Parou para cumprimentar o almirante Marcos Olsen, novo comandante da Marinha. Foi um dos militares que mais tempo permaneceram no coquetel, assim como o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
O dia foi tão longo que o chanceler Mauro Viera perdeu a voz. Ele precisou de uma injeção para tentar se recuperar. Hoje, Vieira deve participar de 15 reuniões bilaterais no Palácio Itamaraty com Lula, e mais duas com outras autoridades. Ficou até o fim da festa, com diplomatas mais jovens envolvidos na organização da posse.
O Itamaraty serviu vinho tinto e espumantes do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, além de um cardápio típico do Brasil, com croquetes de carne, bolinho de feijoada e acarajé. Para a sobremesa, quando a maioria já tinha ido embora, inclusive Lula, foram servidos doces de abóbora e mamão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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