O avô usava a justificativa de que os estupros seriam para "curar a orientação sexual"
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu um homem de 57 anos por suspeita de estuprar a própria neta. Ele foi detido nesta sexta-feira (12), em Uberlândia.
O avô usava a justificativa de que os estupros seriam para "curar a orientação sexual" da vítima e torná-la uma mulher heterossexual. O suspeito, que se identifica como líder espiritual, afirmava que "só seria possível curar" a neta mediante os abusos. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Abusos duraram dois anos. De acordo com a investigação, o suspeito passou a estuprar a neta em 2022, quando a adolescente tinha 15 anos, e duraram até 2023. Atualmente, a jovem tem 17 anos.
Investigação teve início após mãe fazer a denúncia. O líder espiritual foi denunciado pela mãe da vítima, que acionou as autoridades após tomar conhecimento dos abusos sofridos pela filha.
Suspeito ameaçava a vítima. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Daniela Novais Santana, para forçar o ato sexual, o avô ameaçava a neta, dizia que se ela não o fizesse seria acometida de câncer e algum mal atingiria um familiar dela. "O homem também oferecia cigarros e bebida alcóolica à adolescente, caso ela não cedesse", declarou a delegada.
O suspeito foi conduzido para a delegacia e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional. Como não teve a identidade divulgada, não foi possível localizar a defesa. O espaço segue aberto para manifestação.
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