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domingo, 14 de abril de 2024

Barco à deriva é encontrado com corpos no Pará

A corporação abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do caso. Até as 21h15, a PF não havia confirmado o número de vítimas, nem a nacionalidade delas.

© Reprodução / Redes Sociais

LEONARDO VIECELI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Corpos foram encontrados em um barco à deriva neste sábado (13) na região nordeste do Pará, segundo informações da Polícia Federal.

A corporação abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do caso. Até as 21h15, a PF não havia confirmado o número de vítimas, nem a nacionalidade delas.

De acordo com a Defesa Civil de Bragança (a 214 km de Belém), pescadores localizaram a embarcação durante a manhã na região da baía do Maiaú, próximo da ilha de Canelas. O local é considerado de difícil acesso.

"É muito provável que se trate de um barco estrangeiro, porque, preliminarmente, não foi detectado sumiço de pescadores da região", afirmou Ubiranilson Oliveira, coordenador municipal da Defesa Civil de Bragança.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, que seria do momento em que os pescadores localizaram a embarcação, é possível ouvir pessoas falando em "muita gente morta" e "mais de 20" vítimas.

Equipes da Polícia Federal no Pará foram acionadas para o atendimento da ocorrência. Peritos e papiloscopistas da sede da PF em Brasília também foram deslocados para a região.

"Um dos principais objetivos é descobrir quem eram as pessoas no barco, usando protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI)", afirmou a Polícia Federal. A corporação disse ter sido informada sobre a ocorrência na manhã deste sábado.
O MPF (Ministério Público Federal) do Pará anunciou a abertura de duas investigações para apurar o caso nas áreas cível e criminal.

"Uma investigação criminal foca em eventuais crimes cometidos e na responsabilização penal de autores. A investigação cível concentra-se em questões de interesse público e na proteção de direitos que não necessariamente envolvem crimes", declarou o MPF.

A reportagem também tentou contato com a Marinha do Brasil, mas não recebeu retorno até a atualização deste texto.

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