Após ser absolvido por um assassinato cometido em 1980, Subramanyam Vedam, que passou 40 anos preso injustamente nos EUA, enfrenta agora o risco de deportação por uma antiga condenação por drogas, emitida quando ele tinha apenas 20 anos
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Vedam foi libertado da prisão na Pensilvânia no início de outubro, mas, em vez de voltar para casa com a irmã, acabou detido novamente — desta vez por agentes de imigração, devido a uma antiga ordem de deportação emitida em 1999.
Natural da Índia, ele chegou legalmente aos Estados Unidos com apenas nove meses de idade e cresceu no Estado da Pensilvânia, onde sua família se estabeleceu na década de 1960. Na juventude, influenciado pelo movimento da contracultura dos anos 1970, Vedam passou a usar drogas. Em 1980, pediu carona ao amigo Kinser para comprar LSD em Lewisburg — o colega desapareceu e foi encontrado morto nove meses depois.
Sem testemunhas e sem um motivo claro para o crime, a promotoria o transformou em principal suspeito. Ele foi condenado à prisão perpétua sem direito a condicional, além de responder por acusações de posse e venda de LSD.
Durante os 40 anos de prisão, Vedam concluiu diversos cursos universitários, atuou como tutor de outros detentos e manteve um comportamento exemplar — tendo recebido apenas uma punição disciplinar em todo o período, por tentar levar arroz para dentro do presídio.
Agora, seus advogados tentam impedir a deportação sob as rígidas políticas de imigração dos Estados Unidos. Eles argumentam que a antiga condenação por drogas, da época em que Vedam tinha 20 anos, não deve se sobrepor à injustiça de quatro décadas de encarceramento.
“Quarenta e três anos de prisão injusta compensam qualquer erro de juventude”, afirmou a advogada de imigração Ava Benach à NBC News. “Ele construiu uma vida notável, mesmo atrás das grades.”
Enquanto aguarda a decisão da Justiça de imigração, Subramanyam Vedam permanece sob custódia do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA), na Pensilvânia.
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