Lucas conta que utilizou um cartão múltiplo (crédito e débito) do Mercado Pago, sem nome impresso, característica que, segundo ele, contribuiu para que não percebesse a troca feita pelo golpista. O crime ocorreu na noite do feriado de 15 de novembro, em uma rua movimentada.
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Lucas conta que utilizou um cartão múltiplo (crédito e débito) do Mercado Pago, sem nome impresso, característica que, segundo ele, contribuiu para que não percebesse a troca feita pelo golpista. O crime ocorreu na noite do feriado de 15 de novembro, em uma rua movimentada.
Segundo Lucas, o ambulante afirmou que o pagamento por aproximação estava falhando e pediu que o cartão fosse inserido. A maquininha apresentou repetidos erros. Diante da situação, o jovem optou por fazer um PIX. Enquanto isso, sem que percebesse, o ambulante trocou o cartão por outro idêntico, da mesma empresa emissora.
Além de efetuar a troca, o vendedor ainda alertou Lucas e um amigo sobre a presença de ladrões de celular na região, estratégia que, segundo o influenciador, ajudou a diminuir a desconfiança.
Cerca de meia hora depois, Lucas recebeu uma notificação para confirmar uma compra de R$ 900. Ele cancelou a operação e bloqueou o cartão imediatamente, mas ao verificar o extrato percebeu que já haviam sido realizados dois saques de aproximadamente R$ 1.000 cada, além de outras compras não autorizadas. O prejuízo total chegou a R$ 4.000.
Nos comentários do vídeo, inúmeras pessoas relataram ter passado pela mesma situação, reforçando a recorrência do golpe do cartão trocado, especialmente em locais com grande fluxo, como saídas de shows, festas e eventos de rua.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) afirma que o sistema brasileiro é um dos mais avançados do mundo e que investimentos contínuos reduziram as fraudes em quase 40% nos últimos três anos.
Golpes mais comuns com cartão e maquininha
— Maquininha com visor quebrado: impede o cliente de verificar o valor digitado, permitindo cobranças indevidas.
— Maquininha infectada: vírus como o Prilex bloqueiam o pagamento por aproximação e forçam a inserção do cartão, permitindo captura de dados e clonagem.
— Cobrança por aproximação indevida: criminosos aproximam maquininhas escondidas em bolsas ou mochilas da carteira da vítima.
— Troca de cartão: muito comum em aglomerações, quando o golpista devolve um cartão idêntico ao da vítima — situação vivida por Lucas.
Especialistas alertam também para fraudes raras envolvendo módulos Bluetooth instalados em maquininhas sem fio, capazes de capturar tudo o que o cliente digita. Apesar da sofisticação, esse método é menos comum devido à criptografia dinâmica dos cartões com chip, que dificulta a clonagem. Segundo especialistas, o maior problema atual é a engenharia social, quando criminosos manipulam o comportamento da vítima durante a compra.
Como se proteger
— Não entregue o cartão físico ao vendedor.
— Se o pagamento por aproximação falhar, tente novamente — de preferência em outra maquininha.
— Persistindo o erro, pague via PIX ou dinheiro.
— Desconfie de mensagens pedindo inserção do cartão após falhas.
— Acompanhe a fatura e ative notificações no app do banco.
— Considere desativar o pagamento por aproximação.
— Sempre confira o valor no visor antes de digitar a senha.
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO

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