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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Setor de veículos registra quedas na produção e nos licenciamentos

Fraco desempenho em setembro compromete recuperação da indústria

© Reuters
O mercado de veículos registra quedas em relação a agosto, segundo a Carta da Anfavea, publicação oficial das montadoras. Os dados mostram que caíram não só a produção (-3,9%, para 170,8 mil unidades), mas também os licenciamentos (-13%, para 160 mil veículos), persistindo as quedas comparativamente a 2015.

Em razão do peso do segmento na indústria, a retomada do setor secundário tende a ser lenta.
A prolongada interrupção da produção numa das principais montadoras (Volkswagen) e a greve dos bancos têm sido apontadas como possíveis causas para justificar o desempenho fraco da produção e das vendas.
Partindo desse pressuposto, deve haver uma melhora da atividade no último trimestre do ano, mas não são pequenos os obstáculos à frente.
De acordo com o Estadão, as montadoras têm agido com cautela na produção, evitando os custos do carregamento de estoques. Situação não tão diferente é a de consumidores que evitam o endividamento em tempos de recessão, desemprego e juros altos. A melhora do mercado de usados favorece o segmento de novos, mas não a ponto de provocar otimismo.
O número de unidades exportadas cresceu 19,2% entre os primeiros nove meses de 2015 e de 2016, com destaque para veículos leves, caminhões pequenos e ônibus urbanos, mas o valor exportado caiu 3,2%, pois diminuiu o preço médio dos autoveículos.
Ainda segundo o Estadão, a destruição de 1.368 empregos no setor em setembro e de quase 9 mil em 12 meses ainda é alta, enquanto milhares de trabalhadores continuam em regimes especiais. O contrário ocorreu em máquinas agrícolas e rodoviárias, com abertura de 379 vagas no mês e de 553 em 12 meses, mas, olhando o conjunto, são números modestos.
A produção de autoveículos nos últimos 12 meses caiu 22,2% em relação aos 12 meses anteriores, de 2,67 milhões para 2,08 milhões de unidades. No mesmo período, as vendas caíram ainda mais (-27,4%). O Brasil perdeu pontos no mercado global, saindo do 4.º lugar, entre 2012 e 2014, para uma posição entre o 8.º e o 10.º lugares em 2016.

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