Em 55,3% dos domicílios com televisão, a TV por assinatura não foi contratada em 2017 por ser considerada cara
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Os dados foram divulgados hoje (20). De acordo com publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável pela Pnad Contínua, os dois principais motivos alegados para a não aquisição do serviço estão relacionados com o preço e a falta de interesse.
Em 55,3% dos domicílios com televisão, a TV por assinatura não foi contratada em 2017 por ser considerada cara. Em outros 39,8%, a razão alegada foi o desinteresse. "Em conjunto, esses dois motivos já abrangiam 95,1% dos domicílios com televisão sem esse serviço", registra a publicação. Apenas em 1,6% das casas, alegou-se que a contratação não ocorreu por falta de disponibilidade de TV por assinatura na área.
Parte do desinteresse pode estar relacionada com a preferência por serviços de streaming, como o Netflix. O suplemento revelou que 81,8% dos brasileiros que usaram a internet em 2017 tiveram como um dos objetivos assistir a vídeos, incluindo programas, séries e filmes. Esse percentual era de 74,6% em 2016, o que significa que houve crescimento de 7,2 pontos percentuais. A pesquisa também mostrou que cresceu o uso de televisores para o acesso à internet.
"Há mais pessoas utilizando a TV, não apenas para a programação televisiva tradicional", diz Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. Ela avalia que as Smart TVs, que permitem a conexão com a web, vêm ganhado cada vez mais espaço no mercado. De acordo com a pesquisa, no último trimestre de 2017, 16,3% da população brasileira com 10 anos ou mais fizeram uso da internet por meio da televisão. Em 2016, esse percentual foi de 11,3%.
A Pnad Contínua começou a ser feita em 2012, trazendo nova metodologia para substituir a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Por meio dela, são publicados relatórios mensais e trimestrais com informações conjunturais relacionadas à força de trabalho. Também são divulgadas anualmente informações estruturais que envolvem outros temas, como educação e migração.
Há ainda suplementos em que determinados assuntos são pesquisados com periodicidades diferentes. O levantamento sobre Tecnologias da Informação e Comunicação foi publicado pela primeira vez trazendo dados de 2016. A nova edição, com informações referentes a 2017, também registra queda de domicílios com recepção do sinal de televisão por antena parabólica. Em 2016, eram 34,8% das casas, enquanto no ano passado o percentual ficou em 32,5%. Com informações da Agência Brasil.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
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