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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Europa quer que Facebook, Google e Twitter reforcem combate a fake news

As plataformas em linha têm que intensificar os esforços para combater a desinformação

© iStock (Foto ilustrativa) 
 A Comissão Europeia defendeu nesta quinta-feira (28) que Facebook, Google e Twitter têm que intensificar os esforços para combater a desinformação. As plataformas ainda foram acusadas de não fornecerem informações suficientemente detalhadas sobre a aplicação das suas novas políticas e instrumentos.


O executivo comunitário da União Europeia publicou hoje os relatórios apresentados pelas três plataformas, signatárias do Código de Conduta, sobre os progressos feitos em janeiro nos seus compromissos para combater a desinformação e, em comunicado, notou que quer "ver mais progressos".
"As plataformas não fornecerem informações suficientemente detalhadas sobre se a aplicação das novas políticas e instrumentos está decorrendo atempadamente e com recursos suficientes em todos os Estados-membros [da União Europeia]. Os relatórios apresentam muito pouca informação sobre os resultados das medidas já postas em prática", sustentou.
Bruxelas afirmou ainda que aquelas três plataformas não conseguiram apresentar "critérios específicos" que permitiram o acompanhamento e a avaliação do progresso feito no combate à desinformação na União Europeia (UE).
"A qualidade da informação fornecida varia de um signatário para outro, dependendo das áreas de compromisso abrangidas por cada relatório, o que claramente demonstra que há espaço para melhorias em todos", argumentou.
Segundo a nota da Comissão, o Facebook não reportou os resultados "das atividades desenvolvidas em janeiro no âmbito do escrutínio e posicionamento de anúncios", nem o número de contas falsas removidas devido a "atividades mal-intencionadas visando especificamente a UE".
Já a Google, apesar de ter apresentados os dados das ações empreendidas em janeiro para melhorar o escrutínio da colocação de anúncios na UE, falhou na métrica que, para Bruxelas, não é suficientemente específica e não clarifica a extensão das medidas tomadas para combater a desinformação.
Por sua vez, a rede social Twitter não apresentou qualquer métrica referente aos compromissos assumidos para melhorar o escrutínio da colocação de anúncios, tendo também falhado na transparência dos anúncios com teor político.
Tendo em conta que as campanhas eleitorais para as próximas eleições europeias irão começar no início de março, a Comissão Europeia encoraja as plataformas a "acelerar os seus esforços", admitindo preocupação em relação "à situação atual".
"Instamos o Facebook, a Google e o Twitter a fazer mais em todos os Estados-membros para assegurar a integridade das eleições para o Parlamento Europeu em maio de 2019. Também encorajamos as plataformas a estreitar a sua cooperação com os verificadores de fatos e investigadores acadêmicos para detectar campanhas de desinformação e tornar os conteúdos verificados mais visíveis e generalizado", concluiu o comunicado.
Estas três plataformas, signatárias do Código de Conduta contra a desinformação desde outubro de 2018, comprometeram-se a apresentar mensalmente relatórios das suas atividades até às eleições europeias que vão acontecer entre 23 e 26 de maio.
A monitoramento do Código de Conduta faz parte do plano de ação contra a desinformação que a UE adotou em dezembro. Com informações da Lusa. 
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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