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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Mais de 30 casos de tiroteios afetaram circulação de trens no Rio

 

Desde o começo do ano, a SuperVia já registrou dois casos

© DR


A concessionária SuperVia, que administra os ramais dos trens urbanos do Rio e também da Baixada Fluminense, registrou, no ano passado, 36 casos de tiroteios nas proximidades da linha férrea, que afetaram a circulação dos trens por 40 horas e 24 minutos.

O caso mais recente ocorreu no dia 21 de dezembro, quando um caso de troca de tiros nas imediações da estação Costa Barros, subúrbio do Rio, interrompeu a circulação dos trens por uma hora em todo o ramal Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O ramal mais afetado no ano passado foi o Saracuruna, em Duque de Caxias, também na Baixada, com 24 ocorrências de interrupções.

Nesta segunda-feira (11), entre 11h36 e 12h10, a concessionária precisou interromper parcialmente a operação dos trens do ramal Saracuruna em função de troca de tiros nas proximidades da estação Manguinhos. Os trens circularam apenas entre Bonsucesso e Gramacho e no trecho Gramacho-Saracuruna e as partidas da Central do Brasil para este ramal ficaram suspensas. Neste momento, a circulação é normal em todo o ramal. Durante a ocorrência, os clientes foram informados por meio do sistema de áudio dos trens e estações e pelos canais digitais da concessionária.

Esse foi o segundo caso, este ano, de alteração do serviço ocasionada por troca de tiros nas imediações do sistema. Na semana passada, a circulação da extensão Vila Inhomirim (ramal Saracuruna) ficou interrompida por cerca de 3 horas por problemas de segurança pública nas imediações da estação Imbariê.

Em casos de tiroteios, os trens podem aguardar ordem de circulação em estações seguras ou a circulação do ramal pode ser parcial ou totalmente suspensa. Essa é uma medida de segurança adotada pela SuperVia para preservar a integridade física dos clientes e colaboradores. Quando o tiroteio cessa, a concessionária realiza vistorias em cabos da rede aérea para garantir a retomada da operação em condições adequadas. Às vezes, os cabos são danificados pelos disparos de arma de fogo, atrasando a normalização da circulação.

De acordo o presidente da SuperVia, Antonio Carlos Sanches, “é lamentável que a insegurança pública coloque em risco a operação ferroviária e prejudique o ir e vir de milhares de clientes. Os trilhos do trem passam por diversas regiões conflagradas, áreas de risco, que precisam de policiamento especializado e ostensivo, o que só pode ser garantido pelo poder público, como prevê o próprio contato de concessão. Por isso, temos dialogado frequentemente com as forças de segurança do estado para que atuem nesses locais mais sensíveis”, afirmou.

A SuperVia opera o serviço de trens urbanos na região metropolitana do Rio de Janeiro, incluindo a capital e os municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim, na Baixada Fluminense, através de uma malha ferroviária de 270 quilômetros, dividida em cinco ramais, três extensões e 104 estações. A SuperVia transporta quase 600 mil passageiros todos os dias na malha ferroviária.

Com informações da Agência Brasil

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