googlefc.controlledMessagingFunction

Publicidade

CLIMA

Jaragua do Sul
11°C
Limpo
2.9 m/s
87%
766 mmHg
01:00
11°C
02:00
11°C
03:00
11°C
04:00
11°C
05:00
12°C
06:00
12°C
07:00
13°C
08:00
15°C
09:00
17°C
10:00
19°C
11:00
20°C
12:00
21°C
13:00
21°C
14:00
20°C
15:00
21°C
16:00
21°C
17:00
20°C
18:00
18°C
19:00
17°C
20:00
17°C
21:00
17°C
22:00
17°C
23:00
17°C
00:00
17°C
01:00
17°C
02:00
16°C
03:00
16°C
04:00
15°C
05:00
15°C
06:00
15°C
07:00
15°C
08:00
17°C
09:00
19°C
10:00
21°C
11:00
22°C
12:00
23°C
13:00
24°C
14:00
24°C
15:00
24°C
16:00
23°C
17:00
21°C
18:00
19°C
19:00
19°C
20:00
19°C
21:00
18°C
22:00
18°C
23:00
18°C

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Estudo avalia impacto em bebês da infecção materna por zika

Essa foi a pesquisa sobre o tema que contou a maior quantidade de participantes, conseguindo detectar com mais clareza a relação entre o vírus zika e possíveis distúrbios congênitos

© Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Uma colaboração nacional - formada por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de outras 25 instituições do Brasil, com apoio da London School of Hygiene & Tropical Medicine - avaliou os impactos na saúde dos bebês da infecção de gestantes por zika.

Publicado no The Lancet Regional Health - Americas no último dia 28, o estudo revelou que aproximadamente um terço dos filhos de mães infectadas durante a gravidez apresentou, nos primeiros anos de vida, anormalidades consistentes com a Síndrome da Zika Congênita (SZC).

Segundo a Fiocruz, essa foi a pesquisa sobre o tema que contou a maior quantidade de participantes, conseguindo detectar com mais clareza a relação entre o vírus zika e possíveis distúrbios congênitos. A necessidade dessa avaliação surgiu após uma epidemia de microcefalia no Brasil, em 2015, mas as amostras pequenas, a alta variabilidade entre as estimativas e a limitação dos dados de vigilância limitavam a possibilidade de calcular os riscos.

“As manifestações da síndrome envolvem deficiências neurológicas funcionais, anormalidades de neuroimagem, alterações auditivas e visuais e microcefalia. Tais disfunções aparecem mais frequentemente de forma isolada do que em combinação, com menos de 0,1% das crianças expostas apresentando duas delas simultaneamente”, disse a fundação.

Os resultados foram encontrados a partir da análise combinada de dados de 13 estudos que investigam os resultados pediátricos em gestações afetadas pelo vírus zika durante a epidemia de 2015-2017 no Brasil. Esses dados abrangem todas as quatro regiões do país afetadas pela epidemia neste período, com infecção pré-natal confirmada em laboratório por testes genéticos e avaliação dos potenciais efeitos adversos em nível individual.

Segundo o pesquisador Ricardo Arraes de Alencar Ximenes, da Universidade de Pernambuco e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que liderou o estudo, esse trabalho dá uma contribuição fundamental para a compreensão das consequências para a saúde da infecção pelo vírus zika durante a gravidez, pois reúne dados individuais de crianças nascidas de 1.548 gestantes residentes em diferentes regiões do país que tiveram o diagnóstico confirmado de infecção pelo vírus zika durante a gravidez, permitindo uma estimativa mais precisa dos riscos

Em relação à microcefalia, condição neurológica em que a cabeça do bebê é menor do que o esperado para sua idade e sexo, uma a cada 25 crianças nascidas de mães infectadas pelo vírus zika durante a gravidez apresentou a disfunção no nascimento ou durante o acompanhamento.

Segundo a Fiocruz, na maioria dos casos, a condição era detectável próximo ao momento do nascimento, mas algumas crianças nascidas com perímetro cefálico normal desenvolveram a microcefalia nos anos seguintes.

De acordo com a pesquisa, o risco de filhos de mães infectadas por zika na gestação apresentarem microcefalia foi de 2,6% no nascimento ou quando avaliados pela primeira vez, aumentando para 4% nos primeiros anos pré-escolares. Esse risco foi relativamente consistente nos diferentes locais de estudo, sem apresentar variação relativa às condições socioeconômicas ou área geográfica.

Conforme a Fiocruz, a realização de estudos adicionais com tempo de acompanhamento mais longo é apontada pela equipe de pesquisadores como o futuro do estudo publicado. Os possíveis caminhos para investigação incluem a avaliação do risco de hospitalização e morte para crianças com microcefalia à medida que envelhecem e, naquelas sem microcefalia, averiguar os riscos de outras complicações, como aquelas ligadas ao desenvolvimento comportamental ou neuropsicomotor.

VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são pessoais, é não representam a opinião deste blog.

Muito obrigado, Infonavweb!

Topo