A atitude foi um gesto de protesto contra a invasão russa à Ucrânia, que completa três anos
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Segundo a agência Reuters, a saída dos diplomatas ocorreu no momento em que Vershinin acusava Kiev de "graves violações dos direitos humanos fundamentais" e de promover "russofobia". O representante russo também criticou o que chamou de "dois pesos e duas medidas" nas políticas internacionais sobre direitos humanos.
A resposta da Ucrânia veio por meio da vice-ministra das Relações Exteriores, Mariana Betsa, que reafirmou a necessidade de punição à Rússia e rejeitou qualquer negociação sem a participação de Kiev. "O agressor deve ser punido. A agressão não pode ser recompensada", declarou Betsa. "A União Europeia deve estar presente e os Estados Unidos não devem discutir a Ucrânia sem a Ucrânia", acrescentou.
Dozens of dignitaries walked out of Russia's speech to the UN Human Rights Council in Geneva in support of Ukraine https://t.co/k0M2LDqOMj pic.twitter.com/WEoiP46FmM
— Reuters (@Reuters) February 26, 2025
O embaixador britânico na ONU, Simon Manley, reforçou a posição do Reino Unido ao afirmar que o "apoio à Ucrânia é incondicional" e que qualquer solução para o conflito deve respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas. "Queremos ver uma paz justa e duradoura, mas a Ucrânia precisa estar à mesa das negociações", declarou Manley.
O embaixador francês, Jerome Bonnafont, por sua vez, alertou para as consequências globais do conflito e para a necessidade de preservar a ordem internacional. "Se deixarmos passar o que aconteceu com a Ucrânia, estaremos abrindo espaço para a desintegração dos princípios fundamentais sobre os quais a ONU foi fundada", disse.
Desde que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, sob o pretexto de proteger minorias separatistas pró-russas e "desnazificar" o país, a Rússia tem sido amplamente criticada pela comunidade internacional. A guerra já provocou dezenas de milhares de mortes de ambos os lados e destruiu cidades inteiras. Nos últimos meses, Moscou intensificou os ataques aéreos contra infraestruturas críticas em território ucraniano, enquanto Kiev tem direcionado ofensivas a bases militares russas na Crimeia e em regiões próximas à fronteira.
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