"Meu filho me chamava de mãe, e eu ficava pensando: ‘acho que estou doida, estou sonhando’", relatou.
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© Reprodução redes sociais |
Encaminhada ao Hospital Walfredo Gurgel, os exames indicaram apenas uma pequena inflamação, sem traumas graves. A perda de memória foi atribuída ao impacto cerebral. Débora foi liberada no dia seguinte e submetida a exames adicionais, como eletroencefalograma, que apontaram alterações nas áreas cerebrais mais afetadas. Atualmente, ela realiza tratamento com anticonvulsivos e acompanhamento psicológico. “A terapia tem sido muito boa, porque posso desabafar e tirar um pouco da carga emocional que tenho carregado.”
Débora ainda enfrenta crises que afetam a coordenação motora e provocam perdas de memória recente. Os médicos suspeitam de epilepsia, que pode ter se agravado após o acidente. Ela relata dificuldades em se adaptar à nova rotina e aos desafios emocionais: “É complicado olhar no espelho e ver que você está diferente. Ver que sua aparência mudou e que tem problemas de saúde que não tinha antes.”
Além de lidar com os impactos físicos, Débora luta para recuperar o vínculo com o filho e se redescobrir como mãe. “As pessoas dizem que eu sou ‘uma ótima mãe’, e eu digo: ‘Mas eu não sei como ser mãe’”, reflete. Apesar das adversidades, ela busca reconstruir sua identidade e aprender a conviver com a nova realidade. "Você começa tudo do zero, basicamente."
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