O chefe da equipe econômica participou de ato de criação de assentamento rural no interior do Paraná
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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil |
"Eu estou até um pouquinho emocionado demais, porque eu lembrei muito do meu pai hoje. Meu pai era agricultor no Líbano e falava muito do vínculo que ele tinha com a terra", disse Haddad à plateia na comunidade Maila Sabrina, localizada no limite entre os municípios de Ortigueira e Faxinal.
O momento de emoção veio logo após o advogado-geral da União, Jorge Messias, elogiar e expressar gratidão a Haddad. "Obrigado, companheiro. Quero dizer para você que é um orgulho, é uma honra servir no governo do presidente Lula ao seu lado. Eu sei o que você passa, eu sei da sua luta, e nós estamos juntos", disse Messias ao ministro da Fazenda.
A criação do assentamento, que beneficia 450 famílias, faz parte do programa Terra da Gente, que tem como objetivo acelerar a reforma agrária e estruturar assentamentos no país. De acordo com o governo, o imóvel é ocupado desde 2003 pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
"Servir ao governo do presidente Lula é sempre uma coisa interessante. Por mais que você sofra, o tanto que você é criticado, que você é isso, é aquilo, tem o dia de hoje para apagar todo o sofrimento e a gente celebrar a vida de vocês", completou o ministro.
Na noite desta quarta-feira (28), Haddad estava em Brasília e se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para discutir a alta do IOF, anunciada pelo governo na semana passada como forma de elevar a arrecadação. O ministro afirmou ter dito aos líderes parlamentares que a situação das contas públicas ficaria em situação delicada sem a alta da tributação.
Poucas horas depois, Motta publicou nas redes sociais uma mensagem em que disse que o clima no parlamento é pela derrubada do decreto do governo sobre o imposto.
"Combinamos que a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF. Algo que seja duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país", escreveu o presidente da Câmara.
Em entrevista exibida nesta quinta, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) afirmou que Haddad não detalhou a integrantes do governo e ao presidente Lula as medidas de aumento do IOF. O ministro da Fazenda havia afirmado ao jornal O Globo que o tema "foi debatido na mesa do presidente", o que foi mal visto por integrantes do governo, como a Folha de S.Paulo mostrou.
"Nós fizemos uma reunião com a junta financeira durante a semana, e com o presidente. O ministro Haddad explicou as medidas [de ajuste de contas] e falou do IOF, mas ele não abriu detalhes de onde ia mexer. Ele disse, olha, a mudança é pequena e era mesmo ali", disse Gleisi ao Conversa com Bial, da TV Globo.
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO
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