Investigações começou após denúncia em Florianópolis, Santa Catarina; vítima acreditou que pagava taxas e custas processuais inexistentes em um processo
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| ©pexels |
A Operação Litis Simulatio contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e das polícias civis do Ceará e do Rio de Janeiro.
Segundo os investigadores, o grupo criminoso tinha como alvos pessoas com processos judiciais em andamento, especialmente ações previdenciárias, precatórios e requisições de pequeno valor.
As investigações começaram após a denúncia de uma vítima em Florianópolis, que acreditou estar pagando taxas e custas processuais inexistentes em um processo contra o estado. A mulher transferiu cerca de R$ 270 mil aos criminosos, que se apresentaram como advogados ou secretárias de escritórios fictícios.
"Durante as investigações, apurou-se que os envolvidos daquele estado [do Ceará] levantavam informações verdadeiras sobre advogados catarinenses, em ambientes virtuais, especialmente, por meio de vazamento de dados e, em posse de informações sobre processos judiciais e clientes destes escritórios, contatavam as vítimas informando sobre um possível 'ganho de causa', as quais mediante engano eram induzidas a realizar transferências sobre o pretexto dos valores poderem ser liberados judicialmente", diz nota divulgada pela Polícia Civil de Santa Catarina.
Os investigados poderão responder por estelionato, associação criminosa e, conforme o avanço das apurações, lavagem de dinheiro. Considerando o concurso de crimes e a prática reiterada, as penas podem ultrapassar 15 anos de prisão, além de sanções pecuniárias e perda dos bens obtidos com as fraudes, em caso de condenações na Justiça.
Além das prisões, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão.
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO

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