Porta-voz do governo alemão menciona tentativa de interferência eleitoral e ação contra espaço aéreo do país; Berlim também defende empréstimo bilionário à Ucrânia usando ativos russos congelados, segundo agência
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Segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, os casos incluem campanhas de desinformação, espionagem, ataques cibernéticos e tentativas de sabotagem.
Ele atribuiu à Rússia duas operações digitais que, segundo ele, representaram ameaça à Alemanha. Segundo o porta-voz, um ataque cibernético contra a segurança aérea de seu país, registrado em agosto de 2024, foi conduzido pelo grupo russo APT28, uma organização de ciberespionagem. Ele ainda acusou Moscou de tentar influenciar e desestabilizar as eleições gerais alemãs que ocorreram em fevereiro.
"Chamamos o embaixador russo ao Ministério das Relações Exteriores e deixamos claro que estamos monitorando muito de perto as ações da Rússia e que tomaremos medidas contra elas", afirmou. O governo alemão não detalhou quais ações poderá adotar, mas disse que vê o caso com preocupação.
Paralelamente ao aumento das tensões, autoridades diplomáticas europeias afirmaram que a Alemanha vê como indispensável a aprovação de um empréstimo de reparações para a Ucrânia baseado no uso de ativos russos congelados. O tema deverá ser discutido na próxima cúpula da União Europeia.
Segundo pessoas com conhecimento do assunto mencionadas pela agência Reuters, Berlim se comprometeria com € 50 bilhões em garantias, dentro de um pacote total estimado em € 210 bilhões. A Alemanha também apoia a utilização de ativos russos congelados em outros países europeus para financiar o mecanismo.
As mesmas autoridades alertaram que a falta de acordo na cúpula enviaria "um sinal desastroso para a Ucrânia" e representaria "um fracasso da própria Europa".
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