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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Colaborador do Ibama é assassinado em emboscada em terra indígena no Pará

A equipe que ele integrava foi alvo de emboscada enquanto cumpria decisão judicial do STF (Supremo Tribunal Federal) para a expulsão de invasores e apreensão de gado ilegal no território Apyterewa, a cerca de 1,1 mil quilômetros de Belém

 ©Pixabay

(FOLHAPRESS) - Um colaborador do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) foi morto a tiros, nesta segunda-feira (15), em uma terra indígena no Pará. A equipe que ele integrava foi alvo de emboscada enquanto cumpria decisão judicial do STF (Supremo Tribunal Federal) para a expulsão de invasores e apreensão de gado ilegal no território Apyterewa, a cerca de 1,1 mil quilômetros de Belém.

O homem, um vaqueiro que apoiava a equipe do Ibama na ação, chegou a ser socorrido e foi levado de helicóptero para um hospital em São Félix do Xingu, mas não resistiu.

De acordo com o órgão, o crime será investigado para que os responsáveis sejam identificados. A operação acontecia como parte da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) 709, que trata de desintrusão em terras demarcadas. A Apib (Articulação dos Povos Indígenas) moveu a ação em 2020 para remover invasores em oito territórios indígenas brasileiros.

A ação era integrada pelo MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), ABI (Agência Brasileira de Inteligência), Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Civil, Polícia Militar e Agência de Defesa Agropecuária do Pará.

Entre 2012 e 2022, fazendas paraenses compraram 47,2 mil bois criados ilegalmente na TI Apyterewa, mostrou levantamento do Ministério Público Federal. As negociações foram estimadas em mais de R$ 130 milhões.

Segundo o MPI, a região foi o território mais desmatado da Amazônia Legal entre 2019 e 2022. O local tem 773 mil hectares de extensão. Cerca de 1.3 mil pessoas da etnia Parakanã vivem lá, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022).

O site Terras Indígenas no Brasil aponta que o território é ameaçado por pescadores, garimpeiros, madeireiros, fazendeiros e grileiros.

VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO 

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