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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

RJ deixa de monitorar criminosos soltos com tornozeleiras

Sem dinheiro, Estado acumulou uma dívida de R$ 3,6 milhões com a empresa que opera o controle dos bandidos

© DR
A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro deixou de monitorar 1.311 criminosos que estão soltos nas ruas com tornozeleiras eletrônicas. O motivo é a falta de verba oriunda da crise financeira que castiga o estado.

Segundo o jornal O Globo, o governo do estado está com uma dívida de R$ 3,6 milhões com a Spacecom, empresa que opera e fornece os equipamentos que controlam os bandidos em “liberdade”.
Além dos 1.311 que deixaram de ser monitorados, outros 1.211 condenados que estavam à espera das tornozeleiras para sair à prisão domiciliar deixaram o sistema presidiário sem tornozeleira, conforme informou a Seap. E os problemas não param por aí: 850 rastreadores que precisam de reparos estão guardados, sem utilização.
A Spacecom não recebe dinheiro do estado desde outubro de 2015. O serviço está suspenso desde o dia 1º de agosto.
“A Spacecom informa que parou de fornecer novas tornozeleiras ao estado do Rio de Janeiro e que, no início de agosto último, bloqueou o acesso da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) ao sistema eletrônico de monitoramento de forma on-line. No entanto, a empresa continua o monitoramento e tem avisado a Seap sobre ocorrências graves quando estas ocorrem, como por exemplo, rompimento da tornozeleira e violações das regras definidas pela Justiça. A dívida do governo com a companhia alcança R$ 3,6 milhões, acumulados desde outubro do ano passado, quando o governo interrompeu os pagamentos aos seus fornecedores. A Spacecom até o momento vem trabalhando para não interromper definitivamente este importante serviço e esperamos que o Estado regularize o quanto antes, os pagamentos devidos”, disse a empresa em nota, conforme publicou O Globo.
Já a Secretaria estadual de Fazenda disse que o pagamento à empresa será feito em breve, mas ressaltou que a prioridade do momento é o salário dos servidores.

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