O caso é conduzido pelo juiz Antonio Manssur Filho, que determinou a exclusão imediata de quatro publicações ofensivas e também ordenou que a Meta fornecesse os dados de 93 usuários envolvidos nos ataques
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A reportagem teve acesso ao processo, que tramita em tutela de urgência na 2ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, em São Paulo. O caso é conduzido pelo juiz Antonio Manssur Filho, que determinou a exclusão imediata de quatro publicações ofensivas e também ordenou que a Meta fornecesse os dados de 93 usuários envolvidos nos ataques.
A decisão judicial estabeleceu uma multa de R$ 50 mil caso não fosse cumprido. O objetivo foi identificar, via endereços de IP, os responsáveis pelos comentários racistas e permitir que eles respondam criminalmente pelos atos. A medida foi tomada no fim de 2023, mas as consequências do caso ainda reverberam.
Na resposta enviada ao Tribunal de Justiça de São Paulo, a Meta alegou que sete das contas citadas já não existem -provavelmente desativadas ou deletadas pelos próprios usuários, e que outras 11 demandam "informações adicionais" para serem localizadas.
Apesar da decisão favorável, a defesa de Milla, representada pelo advogado Eduardo Barbosa, apontou que uma das publicações racistas ainda permanece ativa. No fim de fevereiro de 2025, ele pediu a aplicação da multa estipulada pela Justiça por descumprimento da ordem.
Paralelamente à ação civil, a esfera criminal também se movimenta. Um dos homens acusados de injúria racial por ter chamado a modelo de "Miss Cracolândia" foi identificado pela Polícia Civil e prestou depoimento na Delegacia Seccional de Avaré, interior paulista.
Procurada pela reportagem, a Meta respondeu que não vai se manifestar sobre o caso.
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO
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