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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Aluguel que vence em julho pode ficar mais barato

Cerca de 90% dos contratos residenciais não especificam que o reajuste para inflação ocorrerá apenas se ela for por positiva

© DR
O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), indicador de inflação usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel, fechou os 12 meses até junho em queda de 0,78%. No mês, a redução foi de 0,67%.

Com isso, os contratos de aluguel residencial que fazem aniversário em julho poderão ter redução de valor, ao invés de aumento, segundo o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário).
Cerca de 90% dos contratos residenciais não especificam que o reajuste para inflação ocorrerá apenas se ela for por positiva, diz Mark Turnbull, diretor de Locação do Secovi-SP. Por isso, o reajuste pode ser para reduzir o valor da despesa mensal.
"O proprietário é obrigado a reduzir o aluguel", diz Mark Turnbull, diretor de Locação do Secovi-SP.
É a primeira vez desde janeiro de 2010 que o IGP-M fica negativo. Foram sete meses seguidos de deflação do aluguel entre 2009 e 2010, ainda reflexo da crise econômica mundial.
Se o valor do aluguel é de R$ 1.000, com a redução de 0,78% passaria a ser de R$ 992,20.
No entanto, Turnbull sugere que haja uma negociação entre inquilino e proprietário.
De julho de 2015 a dezembro de 2016, os novos contratos de aluguel reduziram de preço, segundo o Secovi-SP. Isso serviu de motivo para que moradores antigos de imóveis pedissem para não aplicar o reajuste anual de inflação sobre o valor pago mensalmente ao proprietário.
O mesmo ocorreu com contratos vencidos, que poderiam ter aumento de preço na renovação.
"Se no último ano o proprietário não aplicou o reajuste, nesse ano o inquilino pode manter o mesmo preço", sugere Turnbull.
POR SETOR
Os dados mostram que o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do indicador geral, teve queda de 1,22% no mês, contra recuo de 1,56% em maio.
O grupo matérias-primas Brutas desacelerou a queda a 3,63% em junho, ante recuo de 5,26% em maio, dado o movimento dos itens minério de ferro, cana de açúcar e café em grão.
A pressão para o consumidor por sua vez diminuiu, dado que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30% no IGP-M, recuou 0,08% no período, contra alta de 0,29% em maio.
A principal contribuição partiu do grupo habitação, que recuou 0,02%, ante alta de 0,80% em maio. Nesta classe de despesa, destaca-se o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial.
Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acelerou 1,36%, contra 0,13% em maio, com forte pressão do custo da mão de obra. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto

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