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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Juiz mantém pena de 30 anos para mãe que sofreu aborto em El Salvador

Teodora del Carmen continua a alegar inocência e a afirmar que perdeu o bebê de forma espontânea

© REUTERS/Jose Cabezas
Teodora del Carmen Vásquez teve o pedido de revisão da pena negado por uma corte de El Salvador, nesta quarta-feira (13). Condenada a 30 anos de prisão por um suposto aborto, ela foi condenada por homicídio em 2008 e já passou dez anos presa. Teodora del Carmen continua a alegar inocência e a afirmar que perdeu o bebê de forma espontânea.

Segundo os advogados dela, se Tedora del Carmen tivesse a intenção de fazer um aborto, não chamaria a ambulância. Em depoimento, a ré lembrou que, antes de desmaiar com dores abdominais, chamou o serviço de saúde.
A corte ouviu dois peritos médicos, incluindo um legista da Guatemala, que afirmaram que a autópsia original do bebê foi "inadequada". Ainda assim, os juízes decidiram manter a sentença. A família de Teodora del Carmen lidera uma massiva campanha para ibertação dela.
"A corte foi às lágrimas quando ouviu o veredicto. A família está devastada. Essa é uma tragédia e uma injustiça que está além das palavras", detalhou a representante da Anistia Internacional em El Salvador, Ina Strøm."O juiz citou o senso comum ao dar o veredicto, o que é outra maneira de dizer que eles simplesmente ignoraram as evidências", completou.
El Salvador é um dos seis países do mundo nos quais abortos são completamente banidos e podem render pena de oito anos de detenção, mas, em muitos casos, tem pena trasmutada para homicídio qualificado, que prevê sentença de 30 anos. Médicos são obrigados a informar a Justiça caso desconfiem que pacientes queiram fazer um aborto.
Via...Notícias ao Minuto

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