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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Escola privada coloca o dobro de alunos no ensino superior

Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais 2018

© iStock

Apenas 36% dos alunos que completaram o ensino médio na rede pública entraram numa faculdade. Relatório divulgado nesta quarta-feira (5) pelo IBGE deixa claro o contraste educacional no país.



Quando o aluno veio do ensino médio na rede privada, esse percentual mais do que dobra: 79,2%. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais 2018.
A desigualdade também é percebida quando o recorte é feito por cor. 51,5% dos brancos com ensino médio completo ingressaram no ensino superior em 2017. Quando considerados pretos e pardos, o percentual cai para 33,4%.
Se o aluno é oriundo de escolas privadas, essa diferença é atenuada, no entanto: 81,9% dos brancos que estudaram na rede privada ingressaram no ensino superior, e a proporção é de 71,6% entre pretos e pardos da rede privada.
Consideradas as classes sociais, a diferença no acesso ao ensino superior é ainda mais acentuada. A maior proporção de estudantes em faculdades é formada pelo um quarto da renda per capita mais alta do país.
A proporção de matrículas por cotas no ensino superior público, porém, triplicou nos últimos sete anos. O percentual subiu de 1,5% em 2009 para 5,2% em 2016. No mesmo período, o percentual de matrículas via Prouni em instituições privadas foi de 5,7% para 7,3%.
O financiamento estudantil também deu um salto. No setor privado, 26,3% dos alunos matriculados contavam com algum tipo de auxílio em 2009. O percentual de auxílio financeiro em 2016 responde por mais da metade das matrículas, com 52%.
AUMENTO DA POBREZA
O relatório do IBGE apontou que o número de brasileiros pobres no país foi de 25,7% da população em 2016 para 25,5% em 2017. São, portanto, 54,8 milhões no Brasil considerados pobres contra 52,8 milhões em 2016.
Pela linha definida pelo Banco Mundial -que é a métrica adotada pelo IBGE-, são classificados assim aqueles que vivem com até US$ 5,50 (o equivalente a R$ 406 por mês, segundo a cotação do período analisado) por dia.
O contingente de pessoas em situação de extrema pobreza -renda inferior a US$ 1,90 por dia, R$ 140 por mês- avançou de 6,6% da população em 2016 para 7,4% em 2017. Foi, portanto, de 13,5 milhões de brasileiros em 2016 para 15,2 milhões em 2017. Com informações da Folhapress.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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