Massacre no Canadá matou enfermeira grávida que atuava contra a Covid

A enfermeira preparava-se para entrar de férias, momento escolhido pelo casal para contar à família que estava à espera do segundo filho

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No último domingo (19), Gabriel Wortman não olhou gênero, etnia ou credos e abriu fogo e assassinou 23 pessoas, no maior massacre registrado no Canadá. Entre as vítimas, uma enfermeira grávida.

Kristen Beaton trabalhava no Victorian Order of Nurses, onde juntamente com outros profissionais atuava na linha de frente de combate contra a Covid-19. Estava  grávida do seu segundo filho, quando neste final de semana foi alvo de uma das balas disparadas pelo técnico de próteses dentárias de 51 anos.

A revelação foi feita pelo marido da vítima que contou ainda que Kristen estava assustada com medo de contrair a Covid-19 e levar a doença para casa. Temia, por isso, pela saúde da sua família e sobretudo do filho.

A enfermeira preparava-se para entrar de férias, momento escolhido pelo casal para contar à família que estava à espera do segundo filho. 

Nick recorda que falou com a mulher ao telefone minutos antes dela morrer e considera que o atirador foi um covarde. Lamenta que por causa deste homem tenha tido de explicar ao filho que a sua mãe estava no céu.

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