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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Debandada chega ao Carf, e 635 já entregaram cargos de chefia na Receita

O servidores decidiram entregar os cargos, uma vez que os aumentos salariais não foram feitos pelo governo

© Divulgação- Receita Federal


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Aumentou a adesão à movimentação dos auditores da Receita Federal, que entregam seus cargos de chefia em protesto ao fato de que os policiais federais -base do presidente Jair Bolsonaro- foram os únicos a receberem reajuste salarial.

O Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) afirma que pelo menos 635 auditores fiscais já abriram mão dos cargos comissionados. A Receita tem 7.950 auditores, 6.071 analistas e 2.938 funções comissionadas. Com a debandada, eles deixam os postos, mas seguem na carreira, uma vez que são concursados.

A mobilização da categoria também começa a atingir cargos no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), sendo que 44 auditores já entregaram os cargos no conselho –o que significa que vão retornar para suas funções na Receita Federal.
O sindicato da categoria afirma que a entrega dos cargos de conselheiros têm potencial para já começar a afetar o julgamento de recursos no órgão

O Sindifisco realiza nesta quinta-feira (23) uma assembleia nacional para decidir sobre uma paralisação nacional.

"O Sindifisco Nacional fará ao longo do dia assembleias telepresenciais com a categoria em todo o país a respeito das ações a serem tomadas diante dos cortes orçamentários na Receita Federal, do descaso e quebras de compromisso do governo para com a categoria. A pauta prevista é para decidir pela paralisação da categoria, para referendar a entrega de cargos, que já está ocorrendo", afirma nota divulgada pelo sindicato.

"A entrega de cargos envolve o compromisso de que ninguém irá ocupar o cargo que o outro entregou. A assembleia também definirá se a categoria partirá para a operação padrão na Aduana, se adotará o desligamento dos projetos nacionais e regionais, e o não preenchimento de relatórios gerenciais".

Os auditores fiscais iniciaram mobilização na noite de terça-feira (21), quando o Congresso Nacional aprovou o orçamento 2022. A lei orçamentária prevê um total de R$ 4,9 bilhões para fundo eleitoral e também R$ 1,7 bilhão para o reajuste para policiais federais.

O reajuste aos policiais foi um pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro. Apenas policiais e agentes comunitários de saúde obtiveram reajuste dentro do funcionalismo.

Os auditores reclamam que havia um acordo com a Economia para honrar o pagamento de bônus de produtividade, instituído em 2016, mas que nunca entrou em prática.

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