Um homem, de 46 anos, foi preso em flagrante.
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Segundo informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), as autoridades patrulhavam trilhas quando viram três homens com mochilas improvisadas de sacos de nylon, que correram ao perceber a aproximação dos agentes.
A polícia conseguiu prender um suspeito e, no local, encontrarou um acampamento clandestino, com equipamentos utilizados para dar suporte aos criminosos, como camas, colchões e panelas. Os 350 kg de palmito encontrados já estavam prontos para o envase e comercialização, segundo a SSP.
O caso foi registrado como extração e transporte de produtos de origem vegetal sem autorização, na Delegacia de Polícia de Investigações contra o Meio Ambiente e Setor de Produtos Controlados (DIICMA) de São Bernardo do Campo.
Conforme mostrou o Estadão, considerada espécie-chave da Mata Atlântica, o palmito-juçara foi, por meio século, explorada predatoriamente para produzir um palmito de sabor e textura considerados pelo mercado. Se antes era abundante no bioma, hoje, só é encontrada no interior de unidades de conservação.
De acordo com a PM Ambiental, como tem apenas um caule, quando extraída, a planta morre. Isso gera prejuízos para diversas espécies de animais silvestres, que migram na mata para se alimentar da juçara e ajudam-na na polinização e dispersão de sementes, o que é essencial para floresta se regenerar.
Em risco de extinção, o combate da extração ilegal do palmito-juçara é uma das frentes de atuação da Polícia Militar Ambiental, que de janeiro a outubro, já apreendeu mais de 5,9 mil unidades de palmito e autuou 277 pessoas.
VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO
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