Javier Tebas, presidente da LaLiga, celebrou a operação.
Provas apresentadas pela LaLiga, entidade que organizada o futebol espanhol, foram fundamentais para a prisão do líder de uma das maiores redes de pirataria audiovisual do Equador pela polícia na província de Guayas, localizada no sudoeste do país.
Ele é acusado de distribuir ilegalmente serviços de streaming e de cobrar mensalidades de milhares de pessoas pelo serviço clandestino. O suspeito mantinha uma rede que vendia acessos à plataforma ilegal Flujo TV (anteriormente conhecida como MagisTV) e acumula ações criminais e civis na América Latina por distribuir conteúdos audiovisuais de forma fraudulenta, incluindo transmissões esportivas, TV ao vivo, séries e filmes sem a autorização dos proprietários dos direitos.
Javier Tebas, presidente da LaLiga, celebrou a operação. Ele abriu recentemente uma cruzada contra a pirataria audiovisual. "Desmantelar plataformas ilegais como MagisTV e FlujoTV são marcos muito importantes para a proteção dos direitos de propriedade intelectual e para os milhares de empregos que a indústria audiovisual gera em toda a América Latina", afirmou o dirigente.
"Vamos continuar trabalhando com toda nossa força para combater esse crime. A prisão realizada no cantão de Guayaquil representa um grande golpe na distribuição de conteúdo ilegal. No entanto, não podemos esquecer os demais intermediários e colaboradores para que a pirataria persista", acrescentou.
Recentemente, uma ação promovida pela Aliança contra a Pirataria Audiovisual (Alianza), composta por operadoras de TV paga e streaming da região, com apoio da LaLiga, resultou na queda do Magis TV na Argentina, desmantelando a maior rede de pirataria audiovisual do país sul-americano.
"Ter a capacidade de bloquear sites e aplicativos é fundamental, mas também é necessário que os responsáveis por todas as redes ilegais de distribuição de conteúdo, que roubam de organizações e empresas que impulsionam as economias e contribuem enormemente para a sociedade, sejam punidos", disse Tebas.
Para Jorge Bacaloni, presidente da Alianza, as redes ilegais colocam em risco de golpes e roubo de dados privados pessoas que consomem plataformas ilegais. Ele diz que mais de 58% dos usuários de internet no Equador acessam conteúdos de forma ilegal e estão expostos a múltiplos ataques informáticos quando acessam sites piratas para assistir a transmissões clandestinas de futebol.
Um relatório da Alianza revelou que 1,6 milhão de lares equatorianos consomem conteúdos piratas, principalmente relacionados à transmissão ilegal de partidas de futebol. Esse número corresponde a 58,6% do total de residências com acesso à internet de banda larga no país.
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