Wang afirmou que Pequim está disposta a "reforçar a confiança estratégica com o Brasil, apoiar-se mutuamente de forma firme, acelerar a implementação dos importantes consensos alcançados entre os dois chefes de Estado e aprofundar a cooperação pragmática em todas as áreas"
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O chanceler do país asiático elogiou ainda a presidência rotativa do Brics exercida pelo Brasil neste ano, culminada na cúpula do grupo no Rio de Janeiro, em julho.
"Diante da atual conjuntura internacional, complexa e em constante mudança, a China está disposta a fortalecer a coordenação com o Brasil e, juntamente com os países do Brics, resistir ao unilateralismo e às práticas de intimidação, salvaguardar os legítimos direitos e interesses dos países em desenvolvimento e promover a reforma e o aperfeiçoamento do sistema de governança global.
Wang também afirmou que Pequim está disposta a "reforçar a confiança estratégica com o Brasil, apoiar-se mutuamente de forma firme, acelerar a implementação dos importantes consensos alcançados entre os dois chefes de Estado e aprofundar a cooperação pragmática em todas as áreas".
O chinês faz referência também à "confiança mútua e amizade sólidas" estabelecida entre o líder chinês, Xi Jinping, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Xi não esteve presente no Rio em julho, ausência que foi a primeira do chinês de uma cúpula da organização desde que assumiu a liderança da China, em 2013. O país foi representado pelo primeiro-ministro Li Qiang.
Antes disso, em novembro do ano passado, Xi fez uma visita de Estado a Brasília, onde foi recebido pelo presidente brasileiro no Palácio da Alvorada. Foi na ocasião, quando os dois países celebravam 50 anos de relações diplomáticas, que dezenas de acordos foram assinados e que os dois líderes aprofundaram a relação entre Brasil e China.
A vinda de Xi ocorreu no mesmo mês em que Donald Trump foi eleito para retornar à Casa Branca. À época, as bravatas do presidente americano eleito indicavam um governo combativo no cenário global, mas ainda eram apenas bravatas. Desde então, no entanto, Trump atacou o Brics e todos os membros fundadores do grupo (Brasil, China, Índia e Rússia, além da África do Sul, que ingressou logo após a fundação) com altas tarifas de importação e ameaças políticas.
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