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domingo, 25 de setembro de 2016

Moro mantém prisão de lobista que atuava como operador do PMDB

João Augusto Henriques já está preso há um ano. Magistrado diz que "não há razões que justifiquem" a revogação de custódia

© DR
O juiz federal Sérgio Moro manteve a odem de prisão preventiva do lobista João Augusto Henriques, apontado como operador de propinas do PMDB, na última quinta-feira (22). Na decisão sobre o caso, o magistrado afirma que "não há razões que justifiquem a revogaçação" da custódia.

Capturado na 19ª fase da Operação Lava Jato, Henriques já está preso há um ano. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, ele foi condenado a seis anos e oito meses de reclusão em fevereiro deste ano por corrupção. A ação penal era sobre o afretamento do navio sonda Titanium Explorer pela Petrobrás. No ínicio de junho deste ano, ele foi alvo de novo pedido de prisão preventiva.
A Procuradoria Geral da República havia se manivestado favorável à manutenção da prisão de Henriques. "A alegação da defesa de que o decreto prisional novo impediria a progressão de regime pela pena cominada na ação penal não é totalmente correta. A segunda preventiva impede mesmo a progressão, mas isso não é suficiente para justificar a sua revogação", explicou o juiz de Curitiba.
"A alegação do acusado de que seus ativos no exterior estariam sequestrados, tem o Juízo ciência de uma única conta bloqueada, a Stingdale, com US$ 4,5 milhões, valor inferior ao necessário para recuperação do produto do crime ou para reparação do dano nas duas ações penais em trâmite contra o Requerente (João Augusto Henriques)."
O operador do PSDB também é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no mesmo processo de Cláudia Cruz, esposa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Henriques também é investigado da Operação Arquivo X, que prendeu e soltou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
De acordo com as investigações da Arquivo X, João Augusto Henriques teria recebido montantes do suposto esquema de corrupção no contrato de US$ 922 milhões para construção de módulos das plataformas de exploração de petróleo P-67 e P-60 da Petrobrás.
O partido nega que Henriques ou qualquer outra pessoa tenha agido em seu nome para arrecadar valores ilícitos.

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