MPF afirma que acordo entre uma universidade concessionária de serviço público e um deputado no exercício do mandato atenta contra a administração pública
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O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha é réu de uma ação na Justiça Federal que investiga pagamento milionário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) para empresas de consultorias de propriedade do peemedebista.
Quando Padilha ainda exercia mandato de deputado federal, a universidade privada do Rio Grande do Sul teria pago a duas empresas do ministro, Rubi e Fonte, um montante de R$ 3,9 milhões (R$ 7 milhões em valores atuais).
De acordo com a Folha de S. Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que o acordo entre uma universidade concessionária de serviço público e um deputado no exercício do mandato atenta contra a administração pública e acusa Padilha de indicar pessoas para a concessão de bolsas.
A defesa de Padilha está tentando suspender a tramitação do processo sob o argumento que o MPF não tinha competência para propor a ação e que o caso não envolvia a União.
Em outubro, o Tribunal Regional Federal rejeitou pela segunda vez a contestação da defesa. Agora, o pedido deve ser encaminhado a uma instância superior.
O ministro e testemunhas já foram ouvidos. O caso consta como pronto para sentença. Se for condenado, Padilha pode ser obrigado a devolver o dinheiro e a ter direitos políticos suspensos.
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