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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Luva eletrônica permite levantar até 40 quilos sem fazer força

Equipamento possibilita que pessoas com problemas nos músculos e nas articulações da mão peguem objetos pesados de até 40 quilos

© DR
A solução tecnológica utiliza tecidos finos, respiráveis, flexíveis, inteligentes e personalizáveis, que possibilitam devolver a função da mão a pessoas com dor ou falta de força, disse à agência Lusa ao responsável pelo projeto, o português Filipe Quinaz.

A solução da startup NUADA, empresa integrante do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), baseia-se, principalmente, "em componentes de baixo consumo energético, criados para lidar com suporte de peso, mantendo a sensibilidade ao toque e uma relação não intrusiva com o corpo", explicou Quinaz.

De acordo com o empreendedor, uma das utilizações principais do dispositivo será na área médica, no tratamento de pessoas idosas ou que tenham artrite e de pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral (AVC).


Outra utilização seria no setor que engloba atividades exigentes (trabalhadores em linhas de montagem ou na construção civil, por exemplo), podendo a luva ser utilizada para aumentar o conforto, a segurança e a produtividade dos profissionais.
SegundoQuinaz, este é o mercado que a equipe prevê entrar com mais facilidade devido à maior simplicidade de certificação e pelo fato de, por se tratar de empresas, terem um processo de venda mais simples e comprarem o produto em maior quantidade.
A tecnologia é equipada com componentes de rastreamento que coletam dados como a força utilizada, a estabilidade, a mobilidade, entre outros, e compartilha-os com os utilizadores e os profissionais de saúde, que verificam se os usuários estão usando muita força, levantando muito peso, com a mão numa posição não recomendada ou se o plano de exercícios está sendo executado da melhor forma.
Segundo o jovem, a ideia para a criação da tecnologia surgiu quando fraturou a mão e ficou "completamente limitado". Do ponto de vista muscular, "mesmo depois de o osso ter recuperado", ficou com uma lesão, tendo demorado "muito tempo" até voltar a ter a funcionalidade toda do membro.

Durante esse período, no qual estava concluindo um doutoramento em Biomedicina, na Universidade da Beira Interior, em Portugal, reparou que "uma simples diminuição" da força da mão tem "consequências muito graves" e, com o auxílio de dois professores, decidiu criar um protótipo do que seria, no futuro, esta solução.

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