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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Relator da reforma política, petista quer acabar com vices no Brasil

Cândido afirmou que a proposta é fruto de várias conversas que teve, não citou nomes e negou qualquer relação com o impeachment de Dilma

© Divulgação
Relator da reforma política na Câmara, o petista Vicente Cândido (SP) afirmou que uma das propostas a serem debatidas no colegiado será o fim dos cargos de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito.

Cândido afirmou que a proposta é fruto de várias conversas que teve, não citou nomes e negou qualquer relação com o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o que levou ao poder o vice, Michel Temer (PMDB). O PT acusa Temer e o seu partido de terem liderado um golpe legislativo para derrubar Dilma.
"Não tem nenhuma conotação de revanche. É só você fazer a pergunta: é razoável haver no país, com toda a crise atual, cerca de 30 mil pessoas com cargos, salários e despesas que têm como única função apenas a expectativa de poder? (...) Não é recomendável ter esse tipo de luxo", disse o petista.
A proposta apresentada por Cândido estabelece que em caso de vacância do cargo, assume a função o presidente do Legislativo -o presidente da Câmara dos Deputados, no caso federal, o da Assembleia, no Estadual, e o da Câmara Municipal, nas cidades.
Desde o fim da ditadura militar (1964-1985) três vice-presidentes acabaram exercendo o poder de forma definitiva -José Sarney (1985-1990), Itamar Franco (1992-1994) e Temer, desde o ano passado.
MULTAS
Cândido também confirmou informação publicada inicialmente pelo jornal "O Estado de S. Paulo" de que a comissão pode votar uma anistia às multas eleitorais cobradas dos partidos.
O argumento dos deputados é o de que com a proibição de quem empresas financiem partidos e campanhas, as decisões judiciais que suspendem o repasse do fundo partidário (dinheiro público) às siglas representam quase uma sentença de morte para elas.
Criada no ano passado, a comissão da reforma política da Câmara deve se concentrar na nova forma de financiamento das siglas e dos partidos. Uma das possibilidades é multiplicar o dinheiro público hoje destinado às legendas. Com informações da Folhapress. 

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