Os produtos que permitem estocagem (maçã, pera, abóboras, cebola, etc.) sofrem menos, mas com a manutenção da greve, também podem sofrer desabastecimento
© Divulgação / CEAGESP |
O Ceagesp entra em mais um dia de greve sentindo os efeitos do desabastecimento. Além da batata, que já havia faltado na terça, nesta quarta-feira (23) começaram a ser percebidos problemas na entrada de produtos vindos de outros estados como manga e mamão da Bahia e do Espírito Santo, o melão do Rio Grande do Norte, a melancia de Goiás e a batata do Paraná, entre outros.
A produção do interior de São Paulo não registrou problemas (citros, verduras e boa parte dos legumes), segundo o Ceagesp.
Na manhã desta quinta (25), o movimento continuava reduzido, ainda sem um registro consolidado de quais produtos especificamente serão mais comprometidos ao longo do dia.
Os trabalhadores do Ceagesp realizam uma reunião aberta no pátio para decidir se também irão parar na esteira da greve dos caminhoneiros. As categorias de trabalhadores divergem sobre parar o não, mas há um consenso de que naturalmente as atividades do Ceagesp ja estão diminuídas. Informalmente, representantes dos sindicatos calculam uma queda de 75% das atividades.
Os produtos que permitem estocagem (maçã, pera, abóboras, coco verde, alho, cebola, etc.) sofrem menos no curto prazo, mas com a manutenção da greve, também podem sofrer desabastecimento, diz o Ceagesp.
Além dos problemas na entrada dos produtos para o Ceagesp, a demanda também está prejudicada.
"Compradores que carregam para outros estados, não estão realizando negócios. Esse equilíbrio faz com que os preços não apresentem aumentos exorbitantes, mas alguns produtos já registram altas, como a batata, por exemplo", diz o Ceagesp em nota. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto
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