A decisão atende pedido da Defensoria Pública, responsável pela defesa dos colaboradores, que alega não ter tido acesso ao acervo completo de provas.
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Os dois são suspeitos de participação no hackeamento e seriam ouvidos nesta quinta, 16, após firmarem acordos de delação com a Justiça Federal.
A decisão de Toffoli atende a pedido da Defensoria Pública, responsável pela defesa dos colaboradores, que alega não ter tido acesso ao acervo completo de provas e elementos informativos colhidos na investigação policial.
Os interrogatórios estão suspensos para evitar 'eventual cerceamento de defesa', segundo o ministro, até que o juiz Vallisley de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, responsável pelo caso, se manifeste sobre as alegações da Defensoria.
"Com o fim de evitar eventual cerceamento de defesa, ante a ausência das informações solicitadas, entendo prudente suspender a audiência marcada para amanhã, dia 16/7/2020, às 14 horas, até que a autoridade reclamada se manifeste sobre o quanto alegado na petição inicial", determinou o ministro.
Os colaboradores chegaram a ser presos durante as investigações, mas foram liberados após a homologação dos acordos de delação. Enquanto Santos nega ter participado das invasões, Molição se comprometeu a trazer revelações sobre o hackeamento das autoridades por meio das contas do aplicativo de comunicação Telegram.
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