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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Foto mostra carregadores e pen drives achados em celas da Lava Jato

Equipamentos foram encontrados no cubículo onde vivem José Dirceu e Luiz Argôlo

© Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná
A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná divulgou nesta terça-feira (16) imagens do material apreendido na cela dividida pelo ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado federal Luiz Argôlo, no Complexo Médico Penal de Pinhais (CMP), na região metropolitana de Curitiba.

No dia 1º de agosto, agentes fizeram uma revista de rotina nas celas da sexta galeria do CMP, onde vivem os presos da Operação Lava Jato, e encontraram objetos não permitidos pelo regulamento do presídio.
No cubículo onde vivem José Dirceu e Luiz Argôlo os agentes penitenciário apreenderam quatro pen drives, um carregador de celular modelo Samsung, um carregador de um aparelho portátil de reprodução de música e um cabo com entrada USB. Nenhum celular foi encontrado pelos agentes.
Nem Dirceu nem Argôlo admitiram a posse do material apreendido. Ambos foram enquadrados como tendo cometido falta média e punidos pela direção do CMP com 20 dias sem visitas, exceto a de seus advogados. Caso voltem a cometer uma infração ela pode ser transformada em falta grave e retardar uma possibilidade de progressão de pena.
José Dirceu trabalha como auxiliar das professoras do CMP e organiza a biblioteca do presídio para diminuir sua pena e Argôlo faz cursos profissionalizantes e resenha de livros.
Também foi encontrado um pen drive na cela do ex-senador Gim Argello. Ele agora responde a um processo administrativo. Portar pen drive é considerado uma infração menor, se comparada ao porte de um carregador de celular.
No final da busca foram achados 18 pen drives. Neles havia arquivos de música, filmes e de séries de TV. Aparelhos de TV e de som (não portáteis) são permitidos pela direção do presídio. Os presos da Lava Jato têm aparelhos cujo modelo permitem a entrada de pen drives via a porta USB.
A revista começou às 16h do dia 1º de agosto. Além da sexta galeria, foram também vasculhados os cubículos da quinta galeria, que fica embaixo da ala ocupada pelos presos da Lava Jato.
O pente-fino foi feito por dez agentes penitenciários apoiados por outros 12 homens do Serviço de Operações Especiais do Departamento Penitenciário paranaense.
OUTRO LADO
A defesa de José Dirceu disse que ex-ministro "sempre cumpriu a pena de forma exemplar e não faz sentido ele guardar um carregador de celular (na cela). Nós não acreditamos que isso tenha ocorrido", disse Roberto Podval, advogado.Os advogados de Luiz Argôlo e Gim Argello não retornaram o contato da reportagem. Com informações da Folhapress.

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