Valores eram encaminhados para a quadrilha liderada por Cabral como “prêmios” em troca de benefícios para as empresas de ônibus, como a concessão de reajustes nas tarifas
© Tânia Rêgo/Agência Brasil |
O esquema de propinas pagas pelas empresas de ônibus intermunicipais do Rio de janeiro ao governo de Sérgio Cabral pesou no bolso dos trabalhadores que usam o transporte público.
O Ministério Público Federal denunciou que, em 2009, o então presidente do Detro, Rogério Onofre, reajustou o valor das passagens em 7%, quando o aumento deveria ter sido de só 2%.
A reportagem do jornal Extra fez um levantamento dos valores e, segundo o economista Gilberto Braga, professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), há uma diferença de 5% . Isso indica o percentual que proporcionou a propina para autoridades. Oito anos após o esquema, o preço dos bilhetes aumentou 11,9%.
A publicação explica que a diferença de 5%, reajustada com base nas variações do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que determina desde 2009 a variação dos preços das passagens ano a ano, corresponde hoje aos 11,9%.
Em julho, 12 pessoas foram presas na Operação Ponte Final. As investigações indicam que foram pagos R$ 260 milhões pelas empresas de ônibus para autoridades políticos do estado.
O jornal Extra destaca que os valores eram encaminhados para a quadrilha liderada por Cabral como “prêmios” em troca de benefícios para as empresas de ônibus, como a concessão de reajustes nas tarifas.
Via...Notícias ao Minuto
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