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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Acusadores na época do impeachment são hoje os acusados, diz senadora

Parlamentares usaram a tribuna do Senado para lembrar um ano da saída de Dilma Rousseff

© Antonio Cruz/Agência Brasil

Em 31 de agosto de 2016, o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff terminava com a votação no Senado pela perda do mandato presidencial.

Um ano depois, parlamentares usaram a tribuna do Senado para falar sobre o episódio. "O país não recebeu aquilo que foi prometido por quem apoiou o impeachment: estabilidade política, pacificação social e retomada da confiança e do crescimento," avaliou, nesta quinta-feira (31), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

Para ela, o resultado foi catastrófico. "Há exatamente um ano a presidenta Dilma listou tudo o que aconteceria e está acontecendo após os golpistas tomarem de assalto a Presidência. Naquele dia, teve início o desmonte do Estado brasileiro, materializado no congelamento dos investimentos, na reforma autoritária do ensino médio, na destruição dos direitos inscritos na CLT, na ofensiva contra a demarcação das terras indígenas e quilombolas, na privatização do patrimônio nacional. Os resultados de um ano de golpe são catastróficos", atacou a senadora.
Já a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que, exatamente um ano após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, seus acusadores se encontram na condição de acusados.
"Vejam quanta ironia da vida. Aquele que falava mais grosso no combate à corrupção é que foi pego recentemente. Não a partir de denúncias vazias, e sim a partir de investigações recheadas de provas, pegando dinheiro de uma pessoa que hoje eles chamam de "grande marginal”, mas à época era amigo predileto tanto do presidente afastado do PSDB quanto do presidente ilegítimo", disse Vanessa, referindo-se às gravações de conversas do empresário Joesley Batista com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e com o presidente Michel Temer.
Vanessa acrescentou que o aniversário do impeachment é um dia para "reflexão e luta" e lembrou que há 49 dias o presidente Temer não envia ao Legislativo medida provisória alterando a reforma trabalhista aprovada no Senado e sancionada em julho.
Via...Notícias ao Minuto

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