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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Mugabe vota na oposição e candidatos denunciam repressão no Zimbábue

Mugabe deixou o poder em novembro do ano passado após pressão dos militares, dando fim a ditadura que comandava o país desde 1980.

© REUTERS/Mike Hutchings
O ex-ditador do Zimbábue Robert Mugabe, 94, votou nesta segunda-feira (30) na capital Harare na primeira eleição no país em quase 40 anos sem seu nome na urna, um dia após anunciar que iria apoiar a oposição. Mugabe deixou o poder em novembro do ano passado após pressão dos militares, dando fim a ditadura que comandava o país desde 1980.
Em seu lugar assumiu Emmerson Mnangagwa, 75, um antigo aliado do ditador que tinha dirigido os órgãos de inteligência do governo. Até poucas semanas antes ele ocupava o cargo de vice-presidente, mas foi destituído pelo próprio Mugabe para abrir espaço para a primeira-dama, Grace Mugabe. Foi a retirada de Mnangagwa, que levou os militares a agirem, derrubando o ditador. Mnangagwa agora enfrenta Nelson Chamisa, 40, em busca de um novo mandato. As pesquisas apontam uma pequena vantagem para o governista, mas caso nenhum deles consiga a maioria dos votos haverá um segundo turno em 8 de setembro.

O presidente é o candidato do Zanu-PF, partido de Mugabe. Chamisa por sua vez representa o MDC, principal sigla de oposição à ditadura. Ele votou na tarde desta segunda em um posto próximo a Harare, onde foi recebido com gritos e aplausos de apoiadores.  Aliados do líder oposicionista em Bulawayo, a segunda maior cidade do país, afirmam ainda que a votação nos principais centros urbanos está sendo feito de maneira lenta em uma tentativa de diminuir a participação dos eleitores nestas regiões -que costumam apoiar a oposição. "Parece que há uma tentativa deliberada de reprimir e frustrar o voto urbano", disse Chamisa.Já Mnangagwa votou na cidade de Kwekwe, onde foi indagado sobre a afirmação de Mugabe de que o pleito não será livre por estar sendo organizado por um "governo militar".   
"Garanto a vocês que este país está desfrutando de um espaço democrático que nunca experimentou antes", disse ele à televisão pública do lado de fora da cabine de votação. "Em qualquer espaço e país democrático, as pessoas têm liberdade para expressa sua opinião, negativa ou positiva."
As declarações também foram uma resposta as denúncias de intimidação feita por oposicionistas.  Tanto Chamisa quanto o atual presidente foram acusados ainda de terem feito boca de urna pela Comissão Eleitoral e seus casos foram repassados para a polícia. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto

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